São Paulo, domingo, 08 de agosto de 2010

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JUCA KFOURI

Vitórias do futebol


Triunfos de São Paulo e Vitória e conquistas de Inter e Santos ensinam como a Copa de 2010


GANHAR E PERDER faz parte da vida e do esporte, já ensinou o conselheiro Acácio.
Perder ganhando também, como acabamos de ver na Copa do Brasil e na Libertadores. Mas quem mais ganhou nisso tudo foi o futebol, pois o jeito Santos de ser merece sacudir o marasmo em que os técnicos meteram nossos times, e a covardia do São Paulo no primeiro jogo tinha de ser punida. Jogasse o tricolor no Beira-Rio como jogou o colorado no Morumbi, e o resultado poderia ter sido outro.
Sim, o São Paulo terá de passar por uma boa reformulação, e o Santos ainda tem problemas, como tem também a Espanha, embora campeã mundial.
Há quem ache que nos deslumbramos com pouco em relação ao que os espanhóis mostraram na África do Sul, esquecidos de que a comparação só poderia ser feita com as outras seleções que lá estavam e que muitos de nós apontamos os problemas ofensivos do time, que precisa muito de um Messi.
O Santos, por exemplo, não ganhou fora de casa na reta final da Copa do Brasil. Perdeu para Guarani, Galo, Grêmio e Vitória. Também há quem ache que teria vencido se preciso fosse, principalmente na decisão. É possível, mas perdeu, como perdeu três dos sete jogos que disputou fora no Brasileiro, com dois empates e duas vitórias, muito pouco para um time tão, justamente, badalado.
Nem é preciso lembrar que perdeu também na final do Paulista para o Santo André, razão pela qual, por mais que não diga, Dorival Jr., que, discretamente, anda dando aulas para certos professores, sabe que tem trabalho pela frente com a meninada. Que, tomara, permaneça, mesmo que faça bobagens pela internet, coisa que gente mais velha, como Diego Souza e Vanderlei Luxemburgo, também fez, que o diga a tal Felina.

O TIME DE AGOSTO
Gylmar dos Santos Neves (22), o argentino Zanetti (10), Djalma Dias (21), Ramos Delgado (26) e Wladimir (29); Zito (8, é hoje, parabéns!), Ardiles (3), outro brilhante argentino campeão de 1978, Rincón (14) e o francês Giresse (2), genial: Rummenigge (25) e Meazza (23), dupla escolhida com auxílio do PVC, porque ficaram de fora dos titulares craques como Edu, do Santos, Rivera, Henry e Fontaine.
Como não entrou São Marcos.
Da velhíssima guarda só Giuseppe Meazza, bicampeão mundial pela Itália em 1934/38, segundo maior artilheiro da Azzurra, nome do estádio de Milão, onde jogou tanto pela Inter quanto pelo Milan, morto, aos 69, também em agosto, 21.

blogdojuca@uol.com.br


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