São Paulo, Domingo, 08 de Agosto de 1999
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PAN-AMERICANO
Delegação do país pode terminar pela 1ª vez na história um Pan com mais de 100 premiações
Brasil busca a marca dos três dígitos

EDGARD ALVES
MARCELO DAMATO

enviados especiais a Winnipeg
(Canadá)

O Brasil está prestes a superar a marca das cem medalhas pela primeira vez nos Jogos Pan-Americanos.
A delegação brasileira fechou a noite de sexta-feira, oficialmente, com 89 medalhas (21 ouros, 27 pratas e 41 bronzes). Mas outras sete já estavam garantidas.
No boxe, Cláudio Silva receberia ontem a medalha de bronze nos superpesados.
Além disso, o meio-médio-ligeiro (até 63,5 kg) Kelson Carlos e o meio-pesado Laudelino Barros (até 81 kg) disputariam as finais na noite de ontem (após o fechamento desta edição) e mesmo que tivessem perdido garantiriam no mínimo uma medalha de prata cada pugilista.
Essa também era a situação do time masculino de handebol, que ontem participaria da decisão -e por uma vaga em Sydney- contra os favoritos cubanos.
A equipe masculina de basquete venceu na sexta-feira a semifinal contra Porto Rico e assegurou no mínimo a prata. O ouro será disputado hoje, contra os EUA.
Por fim, a equipe de squash, tanto no masculino quanto no feminino, jogaria ontem as semifinais, com o bronze já garantido.
Além dessas, os brasileiros tinham boas chances de conquistar até mais nove medalhas. Se quatro delas forem confirmadas as cem medalhas serão atingidas.
Pelo menos três parecem quase certas: na natação, no handebol feminino e no hipismo.
Hoje, no hipismo, será definida a competição individual de saltos. Os cavaleiros brasileiros ocupam a primeira, a quarta e a quinta colocações.
Para que o Brasil não obtenha nenhuma medalha é preciso que Bernardo Resende perca pelo menos oito pontos no último dia -ele zerou na sexta-feira.
A equipe brasileira de handebol feminino terminou a fase classificatória em primeiro lugar, com quatro vitórias e um empate. Ontem, faria a semifinal contra Cuba. Para garantir uma medalha, bastaria ganhar o jogo.
O time de ginástica rítmica terminou a disputa de sexta-feira em primeiro. Ontem, tentaria se classificar entre os quatro primeiros para a final de hoje. No individual, Alice Serangelo ainda tinha na sexta-feira chances de conquistar uma medalha.
Ontem, o time feminino de basquete poderia ter assegurado mais uma medalha, de bronze, em caso de vitória sobre os EUA, na decisão do terceiro lugar.
No taekwondo, as maiores esperanças estavam em Fabio Goulart, categoria até 81 kg, que foi medalhista nos dois últimos Pans: ouro em 91 e bronze em 95.
Mas é a natação que, ontem à noite, poderia ter dado o empurrão definitivo.
Nos 1.500 m livre, Luiz Lima disputaria a final com o segundo melhor tempo das eliminatórias da prova. A comissão técnica brasileira esperava no mínimo a medalha de prata.
A segunda chance de medalha estava no revezamento 4 x 100 m medley. O ouro foi praticamente descartado por Fernando Scherer, em virtude da debilidade no nado peito, mas há boas chances de prata e bronze.
Por fim, Fabíola Molina, nos 200 m costas, poderia ganhar a primeira medalha feminina em provas individuais da natação.
Por fim, podem ainda surgir medalhas nos esportes menos tradicionais, como o esqui aquático.




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