|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAN-AMERICANO
Delegação do país pode terminar pela 1ª vez na história um Pan com mais de 100 premiações
Brasil busca a marca dos três dígitos
EDGARD ALVES
MARCELO DAMATO
enviados especiais a Winnipeg
(Canadá)
O Brasil está prestes a superar a marca das cem medalhas pela primeira
vez nos Jogos Pan-Americanos.
A delegação brasileira fechou a
noite de sexta-feira, oficialmente,
com 89 medalhas (21 ouros, 27
pratas e 41 bronzes). Mas outras
sete já estavam garantidas.
No boxe, Cláudio Silva receberia ontem a medalha de bronze
nos superpesados.
Além disso, o meio-médio-ligeiro (até 63,5 kg) Kelson Carlos e
o meio-pesado Laudelino Barros
(até 81 kg) disputariam as finais
na noite de ontem (após o fechamento desta edição) e mesmo que
tivessem perdido garantiriam no
mínimo uma medalha de prata
cada pugilista.
Essa também era a situação do
time masculino de handebol, que
ontem participaria da decisão -e
por uma vaga em Sydney- contra os favoritos cubanos.
A equipe masculina de basquete
venceu na sexta-feira a semifinal
contra Porto Rico e assegurou no
mínimo a prata. O ouro será disputado hoje, contra os EUA.
Por fim, a equipe de squash,
tanto no masculino quanto no feminino, jogaria ontem as semifinais, com o bronze já garantido.
Além dessas, os brasileiros tinham boas chances de conquistar
até mais nove medalhas. Se quatro delas forem confirmadas as
cem medalhas serão atingidas.
Pelo menos três parecem quase
certas: na natação, no handebol
feminino e no hipismo.
Hoje, no hipismo, será definida
a competição individual de saltos.
Os cavaleiros brasileiros ocupam
a primeira, a quarta e a quinta colocações.
Para que o Brasil não obtenha
nenhuma medalha é preciso que
Bernardo Resende perca pelo menos oito pontos no último dia
-ele zerou na sexta-feira.
A equipe brasileira de handebol
feminino terminou a fase classificatória em primeiro lugar, com
quatro vitórias e um empate. Ontem, faria a semifinal contra Cuba. Para garantir uma medalha,
bastaria ganhar o jogo.
O time de ginástica rítmica terminou a disputa de sexta-feira em
primeiro. Ontem, tentaria se classificar entre os quatro primeiros
para a final de hoje. No individual,
Alice Serangelo ainda tinha na
sexta-feira chances de conquistar
uma medalha.
Ontem, o time feminino de basquete poderia ter assegurado
mais uma medalha, de bronze,
em caso de vitória sobre os EUA,
na decisão do terceiro lugar.
No taekwondo, as maiores esperanças estavam em Fabio Goulart, categoria até 81 kg, que foi
medalhista nos dois últimos Pans:
ouro em 91 e bronze em 95.
Mas é a natação que, ontem à
noite, poderia ter dado o empurrão definitivo.
Nos 1.500 m livre, Luiz Lima
disputaria a final com o segundo
melhor tempo das eliminatórias
da prova. A comissão técnica brasileira esperava no mínimo a medalha de prata.
A segunda chance de medalha
estava no revezamento 4 x 100 m
medley. O ouro foi praticamente
descartado por Fernando Scherer, em virtude da debilidade no
nado peito, mas há boas chances
de prata e bronze.
Por fim, Fabíola Molina, nos
200 m costas, poderia ganhar a
primeira medalha feminina em
provas individuais da natação.
Por fim, podem ainda surgir
medalhas nos esportes menos tradicionais, como o esqui aquático.
Texto Anterior: Squash tem mais duas medalhas Próximo Texto: Natação tem salto mais significativo Índice
|