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País arranca para retomar o 4º lugar
dos enviados a Winnipeg
Depois de assegurar sua melhor participação na história dos Pan-Americanos, a delegação brasileira pode agora alcançar outra meta fixada pelo Comitê Olímpico Brasileiro: superar os argentinos na disputa pelo quarto lugar no quadro de medalhas.
Se conseguir isso, os brasileiros alcançarão o quarto lugar no Pan
pela primeira vez em 12 anos.
Na sexta-feira, os brasileiros tinha conseguido reduzir a diferença a seu valor mínimo desde o início da semana passada: dois ouros, 21 contra 23.
A disputa vem desde o início do
Pan. Enquanto os brasileiros conquistavam mais medalhas (essa
diferença já está em 26), os argentinos obtinham mais ouros. Seus
pontos fortes foram o remo (sete
ouros), patinação (quatro) e canoagem (três). Ao todo, venceram provas em dez esportes.
Os ouros brasileiros foram mais
concentrados. Surgiram em nove
esportes, especialmente no atletismo (sete) e na natação (seis,
sem contar as provas de sábado).
Com as várias finais previstas
para ontem à noite, os brasileiros
podem ter iniciado o dia de hoje já
à frente da Argentina.
Uma disputa de ontem era especial nesse confronto, já que poderia até decidi-lo. O boxeador
brasileiro Kelson Carlos, da categoria até 63,5 kg, enfrentaria o argentino Victor Castro. Carlos chegou à final com um cartel de 49 lutas, sem derrotas.
Nas demais posições, não deve
haver mais mudanças. Os EUA
serão mais uma vez os primeiros
do Pan, com cerca de 110 medalhas. O resultado, porém vai ficar
muito longe das 170 conquistadas
em 1995. Ele corre o risco de ser o
pior desde o Pan de Cali, quando
os EUA obtiveram 105 ouros.
Cuba deve chegar a 70, também
bem abaixo das 112 conquistadas
na Argentina. O resultado já era
esperado, em virtude do corte de
dezenas de provas em que os cubanos têm sucesso, como 20 medalhas no levantamento de peso.
Os canadenses, como donos da
casa, já garantiram aumento nos
ouros, mas dificilmente passarão
das 65, o que não é muito para
quem teve 47 há quatro anos.
Um país que teve queda acentuada é o México, que corre o risco de ter menos da metade dos 23
ouros de 1995.
(EA e MD)
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