São Paulo, Domingo, 08 de Agosto de 1999
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País arranca para retomar o 4º lugar

dos enviados a Winnipeg

Depois de assegurar sua melhor participação na história dos Pan-Americanos, a delegação brasileira pode agora alcançar outra meta fixada pelo Comitê Olímpico Brasileiro: superar os argentinos na disputa pelo quarto lugar no quadro de medalhas.
Se conseguir isso, os brasileiros alcançarão o quarto lugar no Pan pela primeira vez em 12 anos.
Na sexta-feira, os brasileiros tinha conseguido reduzir a diferença a seu valor mínimo desde o início da semana passada: dois ouros, 21 contra 23.
A disputa vem desde o início do Pan. Enquanto os brasileiros conquistavam mais medalhas (essa diferença já está em 26), os argentinos obtinham mais ouros. Seus pontos fortes foram o remo (sete ouros), patinação (quatro) e canoagem (três). Ao todo, venceram provas em dez esportes.
Os ouros brasileiros foram mais concentrados. Surgiram em nove esportes, especialmente no atletismo (sete) e na natação (seis, sem contar as provas de sábado).
Com as várias finais previstas para ontem à noite, os brasileiros podem ter iniciado o dia de hoje já à frente da Argentina.
Uma disputa de ontem era especial nesse confronto, já que poderia até decidi-lo. O boxeador brasileiro Kelson Carlos, da categoria até 63,5 kg, enfrentaria o argentino Victor Castro. Carlos chegou à final com um cartel de 49 lutas, sem derrotas.
Nas demais posições, não deve haver mais mudanças. Os EUA serão mais uma vez os primeiros do Pan, com cerca de 110 medalhas. O resultado, porém vai ficar muito longe das 170 conquistadas em 1995. Ele corre o risco de ser o pior desde o Pan de Cali, quando os EUA obtiveram 105 ouros.
Cuba deve chegar a 70, também bem abaixo das 112 conquistadas na Argentina. O resultado já era esperado, em virtude do corte de dezenas de provas em que os cubanos têm sucesso, como 20 medalhas no levantamento de peso.
Os canadenses, como donos da casa, já garantiram aumento nos ouros, mas dificilmente passarão das 65, o que não é muito para quem teve 47 há quatro anos.
Um país que teve queda acentuada é o México, que corre o risco de ter menos da metade dos 23 ouros de 1995. (EA e MD)


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