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Técnico exige versatilidade de jogadoras
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma característica é essencial para que uma brasileira ouça o chamado do
locutor hoje, na Itália.
O técnico Zé Roberto
tem pautado suas convocações e seu trabalho com
o grupo na versatilidade.
"Quanto mais capacidade de atuar em diferentes
posições a jogadora tiver,
maior será sua chance de
estar na equipe", disse às
vésperas do Grand Prix.
Nesta competição, estão
em quadra duas alterações
recentes. Valeskinha, ex-central, agora é ponta. Mari, oposto em Atenas-04,
também virou ponteira.
Outras mudanças são
mais antigas. Arlene, 36,
por exemplo, só consegui
sua grande chance na seleção quando largou o ataque e virou líbero. Com
1,78 m, já não era mais tão
eficiente na rede.
Alguns experimentos de
Zé Roberto, no entanto,
naufragaram. O treinador,
quando estava na Osasco,
viu na ponta Érika a oportunidade de fazer uma nova levantadora. Dizia que,
com ela, até se atreveria a
jogar no 4-2 (esquema
consagrado por Cuba que
tem duas levantadoras,
que também atacam, e
quatro atacantes).
Érika até se empolgou,
mas não encontrou um
clube que bancasse a espera por seu crescimento na
nova posição.0
(ML)
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