São Paulo, terça-feira, 08 de outubro de 2002

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Holofote rende cadeiras para líderes das CPIs

DA REPORTAGEM LOCAL

Cruéis com os aliados da CBF, as urnas recompensaram a maioria dos parlamentares que atuaram na linha de frente das investigações realizadas no Congresso. A começar pelos presidentes das CPIs instaladas na Câmara e no Senado.
Aldo Rebelo (PC do B-SP), que dirigiu a comissão instalada na Câmara, foi reeleito para seu quarto mandato de deputado federal com uma votação pessoal recorde.
"O povo, na sua sabedoria, soube julgar [quem fez ou não um bom trabalho na CPI]", afirmou Rebelo.
Presidente da CPI do Senado, Álvaro Dias (PDT) foi o mais votado no primeiro turno da disputa pelo governo do Paraná. No segundo turno, ele irá competir com Roberto Requião (PMDB).
O relator da comissão instalada na Câmara, Sílvio Torres (PSDB-SP), recebeu agora mais do que o dobro de votos em 1998. "É verdade que a visibilidade na época da CPI ajudou a angariar a campanha", declarou.
Um dos deputados mais atuantes na investigação do futebol, Doutor Rosinha (PT-PR) foi eleito com 124.117 votos. Em 1998, obteve "apenas" 34.773.


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