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São Paulo, quarta-feira, 08 de outubro de 2003

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"Carioca", técnico usa vídeo para ver paulistas

DA REPORTAGEM LOCAL

Para impedir que as suas primeiras partidas como técnico do Corinthians sejam como tiros no escuro, Júnior gastou horas nos últimos dias para assistir a fitas de vídeo.
Quando se apresentou ao clube, na semana passada, o paraibano Júnior disse que conhecia pouco o seu time, já que no Rio, onde vivia, as emissoras de TV mostram poucos jogos dos paulistas no Brasileiro.
Para piorar, ele inicia hoje uma sequência de três partidas contra clubes de São Paulo.
Depois de enfrentar o São Caetano, o Corinthians pega São Paulo e Ponte Preta.
Para conhecer os adversários, Júnior recorreu a gravações preparadas por sua comissão técnica. "Vou gastar tempo agora para ganhar lá na frente. Não acho chato estudar os adversários, você vai sempre descobrindo coisas novas", disse.
Porém Júnior perdeu um aliado na missão de desvendar os rivais. Ele esperava trabalhar com Valdir Joaquim de Moraes, que espionava outras equipes e foi demitido na véspera de sua apresentação.
O ex-volante Márcio, que atuou pelo Corinthians entre as décadas de 80 e 90 e foi contratado após a saída de Moraes, está entre os que colaboram com Júnior. Ele já irá observar a equipe do Fluminense.
Os corintianos pegam os cariocas após a série contra os paulistas. No primeiro turno, essa sequência foi desastrosa para o time do Parque São Jorge, que perdeu para São Caetano e São Paulo. O único ponto foi no empate contra a Ponte.
Depois dos teipes que assistiu e de relatórios passados por seus auxiliares, Júnior fala como se acompanhasse o São Caetano há mais tempo.
"Para não dar a clássica resposta de que me preocupo com todos, que evita ferir o orgulho de alguns, o Mineiro, o Marcinho e o Adhemar são muito perigosos", afirmou. (RP)


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