|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Governo do RJ silencia sobre a mudança
DA SUCURSAL DO RIO
Procurada pela Folha, a
assessoria de imprensa do
governador Sérgio Cabral
(PMDB) disse que o jornal
deveria procurar a secretária
de Esporte, Márcia Lins.
Na quarta e na quinta, a assessoria da secretária prometeu tentar entrevista, ainda que por telefone.
Na sexta-feira, pediu perguntas por e-mail, que foi
encaminhado às 11h06.
Às 18h47, a assessoria enviou mensagem afirmando
que o acúmulo de reuniões
impediu a secretária de dar
entrevista. Acrescentou as
informações de Márcia Lins:
"O que mudou foi o financiamento, que agora será público. Os prazos das obras estão
mantidos. O projeto-base está sendo detalhado".
A assessoria da Secretaria
de Planejamento informou
que o subsecretário José
Eduardo Castelo Branco não
falaria e que quem trataria
do assunto seria a secretária
de Esporte. Já o procurador
Rafael Rolim não foi encontrado. Deixou-se recado na
Booz & Company para o consultor Carlos Gondim, que
não ligou de volta.
Um dos três componentes
de um consórcio privado
montado para concorrer à
parceria público-privada do
Maracanã, a Odebrecht disse
que "está aguardando o pronunciamento oficial do Estado e a publicação do edital".
A ISG, empresa do grupo
que construiu o novo estádio
de Wembley, em Londres,
foi contatada por meio do
advogado Amir Bocayuva,
seu representante. Sua secretária disse que ele viajou e
prometeu transmitir o recado, mas não houve resposta.
Terceiro membro do consórcio, o Flamengo não foi
avisado do cancelamento do
edital da PPP, disse seu presidente, Márcio Braga: "Fui
surpreendido pelos jornais".
Nada impede que os três
concorram à gestão privada
do Maracanã após a fim da
obra paga com verba pública.
Nem que a Odebrecht participe da reforma, contratada
pelo Estado.
(MM)
Texto Anterior: Maracanã caminha para engolir R$ 1 bi Próximo Texto: Foco: Arena de Araraquara recebe Roberto Carlos à espera de times da Copa Índice
|