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São Paulo, domingo, 09 de março de 2003

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Pelos números, Geninho nada deve a Parreira

DA REPORTAGEM LOCAL

Em 2002, com Carlos Alberto Parreira, o Corinthians disputou três finais. Agora, com Geninho, joga uma nova decisão, mas com números mais brilhantes do que na época em que era comandado pelo atual treinador da seleção brasileira.
Nas nove partidas que fez pelo Paulista-03, o time do Parque São Jorge conquistou 74% dos pontos em disputa. O melhor desempenho de Parreira aconteceu no Torneio Rio-SP, quando ganhou, até as semifinais, 70% dos pontos em disputa. No Brasileiro, com adversários mais fortes, teve performance de 64% antes da derrota na final para o Santos.
Mas é no ataque que o Corinthians de Geninho consegue mais destaque do que o Corinthians de Parreira.
Até o momento, no Estadual, o clube ostenta a média de 2,22 gols anotados por jogo. No último Nacional, sem contar a decisão, o time registrou uma marca mais modesta: 1,66 gol por duelo.
As estatísticas do Datafolha explicam o motivo da melhora no poderio ofensivo da equipe corintiana.
Trocando, em média, menos 20% de passes do que na era Parreira, o time agora cria um número maior de chances em cada partida.
Sem contar a partida de ontem, quando fez um verdadeiro bombardeio sobre o Palmeiras, o Corinthians tinha média de 16,4 finalizações por jogo.
Na campanha do Brasileiro do ano passado, a marca do clube nesse fundamento era mais modesta -12,3 conclusões por duelo.
Contabilizando também a Libertadores, na qual acumula duas vitórias, a campanha corintiana na temporada é ainda melhor -79% de aproveitamento.



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