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Maior renda dificulta volta para 1ª divisão
DA REPORTAGEM LOCAL
Antes, a maioria dos clubes
da Série B montava elencos encorpados para disputar o Estadual e se enfraquecia para tentar subir à elite do futebol brasileiro. Agora, com as receitas
turbinadas pelo Corinthians, a
promessa é de mais investimento e times melhores.
Entre os clubes de fora de
São Paulo, a Segundona passou
a ser mais rentável do que os
Estaduais. Assim, há até a possibilidade de reforços para o
início da competição, dependendo do que ocorre em cada
clube.
"O resultado da final [do
Campeonato Gaúcho] foi fora
do padrão. Mas a base da equipe é boa e podemos fazer alguns investimentos responsáveis", contou o presidente do
Juventude, Sérgio Florian, que
admite aumentar sua folha salarial.
O Campeonato Gaúcho ficou
zerado neste ano, segundo o dirigente. Era deficitário em todos os anos anteriores. Assim,
ele contou que a Série B passou
a ser mais interessante para o
clube.
Florian lembrou que, além
do Corinthians, a presença de
seu clube, do Bahia e do Paraná
também aumentam o nível técnico da competição.
É o mesmo pensamento do
presidente do Paraná, Aurival
Correa. Para ele, foi possível
manter um investimento parecido ao de 2007.
Isso porque as rendas da TV
da Série A, que chegavam a R$ 4
milhões, foi compensada pelo
projeto de sócio-torcedor e pela negociação de jogadores.
"Da vez anterior que estávamos na Série B [no final da década passada], havia times como Itumbiara e Mogi-Mirim,
que hoje nem sei onde estão.
Hoje, a Série B está bem mais
forte", contou o cartola paranaense.
Poderá haver uma redução
de investimento entre os clubes de São Paulo. É que o Estadual, mais rico do país, gera receitas bem maiores do que a Série B. "O que ganhamos no Paulista, ganhamos no ano inteiro
na Série B", contou Marquinhos Chedid, do Bragentino.
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