São Paulo, sexta-feira, 09 de maio de 2008

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Maior renda dificulta volta para 1ª divisão

DA REPORTAGEM LOCAL

Antes, a maioria dos clubes da Série B montava elencos encorpados para disputar o Estadual e se enfraquecia para tentar subir à elite do futebol brasileiro. Agora, com as receitas turbinadas pelo Corinthians, a promessa é de mais investimento e times melhores.
Entre os clubes de fora de São Paulo, a Segundona passou a ser mais rentável do que os Estaduais. Assim, há até a possibilidade de reforços para o início da competição, dependendo do que ocorre em cada clube.
"O resultado da final [do Campeonato Gaúcho] foi fora do padrão. Mas a base da equipe é boa e podemos fazer alguns investimentos responsáveis", contou o presidente do Juventude, Sérgio Florian, que admite aumentar sua folha salarial.
O Campeonato Gaúcho ficou zerado neste ano, segundo o dirigente. Era deficitário em todos os anos anteriores. Assim, ele contou que a Série B passou a ser mais interessante para o clube.
Florian lembrou que, além do Corinthians, a presença de seu clube, do Bahia e do Paraná também aumentam o nível técnico da competição.
É o mesmo pensamento do presidente do Paraná, Aurival Correa. Para ele, foi possível manter um investimento parecido ao de 2007.
Isso porque as rendas da TV da Série A, que chegavam a R$ 4 milhões, foi compensada pelo projeto de sócio-torcedor e pela negociação de jogadores.
"Da vez anterior que estávamos na Série B [no final da década passada], havia times como Itumbiara e Mogi-Mirim, que hoje nem sei onde estão. Hoje, a Série B está bem mais forte", contou o cartola paranaense.
Poderá haver uma redução de investimento entre os clubes de São Paulo. É que o Estadual, mais rico do país, gera receitas bem maiores do que a Série B. "O que ganhamos no Paulista, ganhamos no ano inteiro na Série B", contou Marquinhos Chedid, do Bragentino.


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