DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasileiro é a última chance para a maior estrela do Corinthians se redimir no ano do centenário do clube. Ronaldo pouco fez em 2010.
E só não saiu do time porque não tinha (e não tem) um substituto à altura, conforme admitiu o próprio técnico Mano Menezes após a derrota para o Flamengo por 1 a 0, no Maracanã, na primeira partida válida pelas oitavas de final da Libertadores.
Por enquanto, Ronaldo serviu mais ao clube como escudo contra críticas após os fracassos em campo do que como o atacante de que o Corinthians tanto precisa.
Em 16 jogos oficiais, o Fenômeno anotou sete gols -média baixa para sua carreira e pior que a de seus concorrentes em outros times.
Na última quinta-feira, disse que ainda se diverte e se sente motivado para jogar. Mas reclamou das concentrações, do fato de não ter finais de semana livres e das cobranças e provocações, que considera injustas.
Se o Corinthians tivesse se classificado para a próxima as quartas de final da Taça Libertadores, certamente ele seria poupado hoje.
A programação de quantos jogos o Fenômeno disputará (e de em quantos será poupado) neste Nacional ainda não foi feita, por causa da troca de preparador físico.
"Ele ainda está sentindo algumas dores, mas vai jogar", adiantou Mano.
A tendência é que o técnico mande ao Pacaembu uma equipe bem parecida com a que iniciou a partida na vitória insuficiente sobre o Flamengo por 2 a 1, na quarta- -feira, pela Libertadores.
A partir de amanhã, o Corinthians começa um processo de redução do elenco.
A diretoria almeja reduzir a folha salarial, que consome aproximadamente R$ 8 milhões por mês do clube. Além disso, Mano Menezes também não quer mais trabalhar com um elenco tão inchado.
Nesta temporada, o técnico teve que lidar com a insatisfação de vários jogadores com o banco de reservas.


Texto Anterior: São Paulo, 16h
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