São Paulo, quinta-feira, 09 de junho de 2011

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Governos pressionam Blatter após a reeleição

FIFA
Reino Unido critica cartola, e Suíça irá questionar contribuição para a Interpol


DE SÃO PAULO

As reformas na Fifa, anunciadas pelo presidente Joseph Blatter após sua reeleição, não foram suficientes para convencer governos de países de que a entidade se livrará de casos de corrupção.
Chefes de Estado de Inglaterra e Suíça (a pátria de Blatter) voltaram a pressionar o órgão máximo do futebol.
Esse movimento acontece em meio à investigação de compra de votos na eleição para presidente da Fifa, cujos acusados são Mohamed bin Hammam e Jack Warner, membros suspensos do Comitê-Executivo da Fifa.
O Conselho da Federação da Suíça -cúpula do governo que inclui a presidente Micheline Calmy-Rey- questionará a Interpol pela doação de US$ 20 milhões (R$ 32 milhões) a ser recebida da Fifa. O objetivo é o combate a fraudes em jogos de futebol.
O governo suíço quer saber se há conflito de interesse, ou seja, se isso afeta uma possível investigação da Interpol sobre a entidade.
O governo suíço estuda mudanças na legislação em relação a órgãos esportivos, que hoje são livres de punições e isentos de impostos.
No Reino Unido, o primeiro-ministro David Cameron referendou as críticas feitas pela federação de futebol do país à reeleição de Blatter.
"A reputação da Fifa está no nível mais baixo e, obviamente, a eleição com só um candidato foi uma farsa", disse ele no Parlamento do Reino Unido. Cameron pediu mais transparência na Fifa.


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