São Paulo, domingo, 09 de julho de 2006

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Painel FC na Copa

Ricardo Perrone
painelfc.folha@uol.com.br


Havelange vê o pior Brasil

"Não falo sobre o desempenho da seleção", disse João Havelange, 92, na Alemanha. É uma maneira de esconder a irritação com o time de Parreira, eliminado nas quartas-de-final da Copa. A amigos, o presidente de honra da Fifa desabafa.
Fala que a atuação na derrota para a França foi a pior da seleção que ele já viu. É um rótulo vergonhoso para os jogadores e o treinador, pois o dirigente acompanhou praticamente toda a história do Brasil em Mundiais.

Boca maldita
Carlos Alberto Parreira tinha uma resposta pronta sempre que ouvia alguém pedir a saída de Roberto Carlos. Argumentava que, no momento decisivo, ele faria a diferença. Só não esperava ser a favor do adversário, numa falha de marcação que culminou no gol da França e na volta mais cedo da seleção para casa.

Em boca fechada...
Ricardo Teixeira tem sido econômico até com amigos ao comentar o futebol da seleção. Basicamente, diz ter dado todas as condições para o time conquistar o hexa. Não faz ressalvas à preparação, com amistoso na gelada Rússia, rivais fracos na reta final e uma estada na fria e chuvosa Weggis.

...não entra mosquito
Amigos de Pelé tentam convencê-lo a não falar mais sobre futebol nas entrevistas. Querem mantê-lo longe de polêmicas, mas admitem que ele não consegue se controlar diante de um microfone. Agora se esforçam para dificultar o encontro dele com jornalistas.

Ace
O ex-tenista alemão Boris Becker é curto e grosso ao analisar a participação dos brasileiros no Mundial. "Esperava vê-los na final." Só não diz se o sentimento é o mesmo em relação à sua seleção, eliminada nas semifinais da Copa.

Porta fechada
Marcello Lippi achou ontem uma forma criativa de responder a um jornalista inglês sobre se ele negocia sua ida para o Manchester. "O simples fato de você precisar de um tradutor para me perguntar isso mostra que não há como eu trabalhar num clube de seu país", disse o técnico da Itália.

Lotação
A ineficiência do transporte público nas cidades do país é a principal dor de cabeça dos sul-africanos para a Copa de 2010, segundo o próprio comitê organizador. As frotas de ônibus serão renovadas, porém há pouco a fazer para livrar os turistas do trânsito.


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Uma final duas europas

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