São Paulo, sexta-feira, 09 de agosto de 2002

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Federações aceitam pacto e isolam Farah

DO PAINEL FC

Na ausência do paulista Eduardo José Farah, os demais presidentes de federações concordaram extra-oficialmente com a proposta de reservar 12 datas para os Estaduais e acabar com os regionais a partir da próxima temporada.
Apesar de não considerarem o novo calendário o ideal, os dirigentes avaliam que ele é melhor do que o que está em vigor.
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, preferiu dar novo fôlego aos Estaduais para evitar que os presidentes de federações, os únicos que poderiam impedir a mudança de calendário, se insurgissem.
Segundo a Folha apurou, até o carioca Eduardo Viana, que se mostrava frontalmente contra o Brasileiro estendido, aceitou a proposta ao receber a promessa de que a Globo injetaria dinheiro em sua competição -neste ano, a emissora não colocou nenhum centavo no Estadual do Rio.
O grande trunfo de Farah, se ele quiser reverter o acordo que acabará com o Torneio Rio-São Paulo, são os clubes filiados à Liga. Como a grande parte das equipes possui dívidas milionárias com a entidade, há a possibilidade de pressão para que elas não aceitem esse novo "pacto da bola".
Outras ligas, formadas na esteira da Rio-SP, afirmam não ter confirmação do fim dos campeonatos regionais.
"Eu estou cumprindo o que está em contrato. Se eles disserem que o que aconteceu no Rio, com a presença do ministro, da CBF e dos clubes, foi brincadeira, é outra coisa", afirmou Fernando Miranda, presidente da Sul-Minas.
No Nordeste, um dos líderes da liga regional já admite que o "Nordestão-2003" não sairá do papel. "O melhor para os clubes é um Brasileiro maior", afirmou Paulo Carneiro, presidente do Vitória S/A. (FM)



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