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Federações aceitam pacto e isolam Farah
DO PAINEL FC
Na ausência do paulista
Eduardo José Farah, os demais
presidentes de federações concordaram extra-oficialmente
com a proposta de reservar 12
datas para os Estaduais e acabar com os regionais a partir da
próxima temporada.
Apesar de não considerarem
o novo calendário o ideal, os dirigentes avaliam que ele é melhor do que o que está em vigor.
O presidente da CBF, Ricardo
Teixeira, preferiu dar novo fôlego aos Estaduais para evitar
que os presidentes de federações, os únicos que poderiam
impedir a mudança de calendário, se insurgissem.
Segundo a Folha apurou, até
o carioca Eduardo Viana, que
se mostrava frontalmente contra o Brasileiro estendido, aceitou a proposta ao receber a
promessa de que a Globo injetaria dinheiro em sua competição -neste ano, a emissora
não colocou nenhum centavo
no Estadual do Rio.
O grande trunfo de Farah, se
ele quiser reverter o acordo que
acabará com o Torneio Rio-São Paulo, são os clubes filiados
à Liga. Como a grande parte
das equipes possui dívidas milionárias com a entidade, há a
possibilidade de pressão para
que elas não aceitem esse novo
"pacto da bola".
Outras ligas, formadas na esteira da Rio-SP, afirmam não
ter confirmação do fim dos
campeonatos regionais.
"Eu estou cumprindo o que
está em contrato. Se eles disserem que o que aconteceu no
Rio, com a presença do ministro, da CBF e dos clubes, foi
brincadeira, é outra coisa",
afirmou Fernando Miranda,
presidente da Sul-Minas.
No Nordeste, um dos líderes
da liga regional já admite que o
"Nordestão-2003" não sairá do
papel. "O melhor para os clubes é um Brasileiro maior",
afirmou Paulo Carneiro, presidente do Vitória S/A.
(FM)
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