DA REPORTAGEM LOCAL

A maior preocupação de Carlos Alberto Parreira para a estréia do Corinthians no Brasileiro é recuperar a principal virtude do time no primeiro semestre -a compactação entre a defesa, o meio-de-campo e o ataque.
Para o treinador, a falta de ritmo de jogo foi determinante para que os atletas "relaxassem". "No decorrer do torneio, o time tem de recuperar a organização tática. Essa foi a nossa principal virtude nas duas últimas conquistas."
A eficiência na marcação e a velocidade nos contra-ataques garantiram ao Corinthians os títulos da Copa do Brasil e do Rio-São Paulo no primeiro semestre.
Preocupado com a manutenção dos bons resultados, Parreira priorizou, nos últimos treinos, os trabalhos táticos e cobrou empenho para suprir a deficiência.
Apesar de ter a vaga garantida na Libertadores, Parreira teme que resultados negativos no Brasileiro possam desestabilizar o clima de tranquilidade no clube.
"Apesar da vaga, se as vitórias não acontecerem, a pressão aumentará", disse o atacante Gil.
Hoje, o treinador deve definir a equipe que enfrenta o Atlético-MG. As dúvidas estão no ataque. Deivid, recém-recuperado de lesão, pode perder a vaga para Gilmar. No lugar de Ricardinho, que pode ser negociado com o futebol europeu, Parreira escalou Renato.
O Corinthians ainda tenta a contratação do meia-atacante Marcinho, do Jundiaí. A diretoria quer convencer os dirigentes do clube do interior a reduzir a proposta de R$ 200 mil pelo empréstimo de cinco meses do jogador. A Parmalat, que detém metade dos direitos federativos do jogador, já deu aval para a negociação.
Sem novas contratações, os dirigentes do Corinthians acertaram ontem o aluguel do Canindé para os primeiros três jogos que o time fará em São Paulo no Nacional.


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