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São Paulo, sábado, 09 de agosto de 2003

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Em dia de segundas colocações, Hoyama se torna novo recordista em ouros do Pan

PINGO DE OURO, CHUVA DE PRATA

Omar Torres/France Presse
Gustavo Tsuboi e Bruno dos Anjos, prata no tênis de mesa


EDUARDO OHATA
GUILHERME ROSEGUINI
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
ENVIADOS ESPECIAIS A SANTO DOMINGO

Após um dia marcado por medalhas de prata, o Brasil conquistou à noite seu terceiro ouro no Pan de Santo Domingo. Hugo Hoyama e Thiago Monteiro bateram Gustavo Tsuboi e Bruno dos Anjos em uma inédita final brasileira no tênis de mesa.
O triunfo teve sabor especial para Hoyama, que se tornou o novo recordista do país em medalhas de ouro em Pans -acumula agora oito, contra sete do nadador Gustavo Borges, com quem alimenta uma disputa pessoal.
"Não quero entrar em euforia agora, porque amanhã [hoje] já começo de novo. Não vou comemorar nada ainda e também não vou torcer contra o Borges. Todo mundo ganha com essa competição", declarou Hoyama, referindo-se ao torneio de simples. Borges cai na piscina segunda-feira, para a primeira de cinco provas.
Horas antes, remo, marcha atlética e luta já haviam alcançado a prata. E mais duas também foram garantidas: no tênis, com Bruna Colosio e Joana Cortez, classificadas para a final feminina de duplas (hoje), e no handebol masculino (que decide segunda-feira).
Uma chuva de pratas, metade das 28 medalhas, 11 de bronze, conquistadas pelo país até ontem, quando o Pan completou uma semana. "Já poderiam ter saído pelo menos mais dois ourinhos, principalmente no atletismo", lamentou Marcos Vinicius Freire, chefe de missão do Brasil.
O COB espera aplacar a ansiedade hoje. Quer comemorar o ouro por antecipação do iatista Robert Scheidt, na classe laser, além de contar com a estréia no judô e com as últimas provas de atletismo. Hudson de Souza, o primeiro ouro em Santo Domingo, volta a competir, agora nos 1.500 m, a prova na qual é especialista.
Jadel Gregório é a esperança no salto triplo, e Vanderlei Cordeiro, na maratona. Os atletas do revezamento 4 x 100 m também entram na pista, pelo bicampeonato.
Os resultados de ontem mantiveram o Brasil na sexta colocação do quadro de medalhas. A Argentina, tradicional parâmetro de desempenho para os brasileiros, conquistou 17 medalhas a menos que o Brasil, mas está à frente por ter obtido mais ouros -quatro contra três. Já o México, com 24 medalhas, dez de ouro, aparecia ainda mais longe pelo critério de classificação qualitativo, frequentemente contestado pelo COB.


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