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Em dia de segundas colocações, Hoyama se torna novo recordista em ouros do Pan
PINGO DE OURO, CHUVA DE PRATA
Omar Torres/France Presse
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Gustavo Tsuboi e Bruno dos Anjos, prata no tênis de mesa |
EDUARDO OHATA
GUILHERME ROSEGUINI
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
ENVIADOS ESPECIAIS A SANTO DOMINGO
Após um dia marcado por medalhas de prata, o Brasil conquistou à noite seu terceiro ouro no
Pan de Santo Domingo. Hugo
Hoyama e Thiago Monteiro bateram Gustavo Tsuboi e Bruno dos
Anjos em uma inédita final brasileira no tênis de mesa.
O triunfo teve sabor especial para Hoyama, que se tornou o novo
recordista do país em medalhas
de ouro em Pans -acumula agora oito, contra sete do nadador
Gustavo Borges, com quem alimenta uma disputa pessoal.
"Não quero entrar em euforia
agora, porque amanhã [hoje] já
começo de novo. Não vou comemorar nada ainda e também não
vou torcer contra o Borges. Todo
mundo ganha com essa competição", declarou Hoyama, referindo-se ao torneio de simples. Borges cai na piscina segunda-feira,
para a primeira de cinco provas.
Horas antes, remo, marcha atlética e luta já haviam alcançado a
prata. E mais duas também foram
garantidas: no tênis, com Bruna
Colosio e Joana Cortez, classificadas para a final feminina de duplas (hoje), e no handebol masculino (que decide segunda-feira).
Uma chuva de pratas, metade
das 28 medalhas, 11 de bronze,
conquistadas pelo país até ontem,
quando o Pan completou uma semana. "Já poderiam ter saído pelo
menos mais dois ourinhos, principalmente no atletismo", lamentou Marcos Vinicius Freire, chefe
de missão do Brasil.
O COB espera aplacar a ansiedade hoje. Quer comemorar o ouro por antecipação do iatista Robert Scheidt, na classe laser, além
de contar com a estréia no judô e
com as últimas provas de atletismo. Hudson de Souza, o primeiro
ouro em Santo Domingo, volta a
competir, agora nos 1.500 m, a
prova na qual é especialista.
Jadel Gregório é a esperança no
salto triplo, e Vanderlei Cordeiro,
na maratona. Os atletas do revezamento 4 x 100 m também entram na pista, pelo bicampeonato.
Os resultados de ontem mantiveram o Brasil na sexta colocação
do quadro de medalhas. A Argentina, tradicional parâmetro de desempenho para os brasileiros,
conquistou 17 medalhas a menos
que o Brasil, mas está à frente por
ter obtido mais ouros -quatro
contra três. Já o México, com 24
medalhas, dez de ouro, aparecia
ainda mais longe pelo critério de
classificação qualitativo, frequentemente contestado pelo COB.
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