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FUTEBOL
No Morumbi, time tenta vencer após quatro jogos
São Paulo oferece melhor defesa e pior ataque contra o Juventude
EDUARDO ARRUDA
DA REPORTAGEM LOCAL
Com o seu pior desempenho
ofensivo desde 1998 e o seu melhor aproveitamento defensivo
desde 1995, o São Paulo tem hoje
o Juventude pela frente no Morumbi, pelo Brasileiro-2003.
A partida, às 18h, marca mais
um reencontro dos jogadores
com a torcida, cuja relação tem sido conflituosa graças às fracas
exibições da equipe do técnico
Roberto Rojas em seu estádio.
Nos dois últimos confrontos no
Morumbi -diante de Ponte Preta e Internacional-, o time saiu
derrotado de campo e vaiado pelos seus torcedores.
E é justamente essa torcida que
os comandados de Rojas terão de
acostumar. Um time que sofre
poucos gols, mas já não balança
mais as redes com frequência.
Com seu estilo que privilegia a
marcação, Rojas conseguiu reduzir de 1,48 para 1,06 a média de
gols sofridos pelo time em Nacionais. Desde que assumiu a equipe,
na sétima rodada, o São Paulo sofreu 19 gols em 18 jogos.
A média só não supera a marca
do time de Telê Santana, em 1995,
que levou 23 gols em 23 partidas.
A boa performance no setor, à
custa de uma enxurrada de volantes e uma dose um tanto exagerada de indisciplina (foram 13 cartões vermelhos, o maior número
de expulsões do torneio), comprometeu o que vinha sendo a
principal característica da equipe
nos últimos anos: a força ofensiva.
Se forem contabilizados os seis
jogos em que Oswaldo de Oliveira
dirigiu a equipe no Brasileiro, os
são-paulinos têm média de 1,79
gol por partida -no total (24 jogos), foram 43 gols marcados. Já
sob o comando de Rojas, o número caiu para 1,67.
Como reflexo disso, o time do
Morumbi marcou apenas três
gols nas últimas quatro partidas e
não venceu nenhuma delas.
Para tornar mais difícil a missão
são-paulina hoje, cinco titulares
não estarão em campo. O zagueiro Júlio Santos, o meia Gustavo
Nery e o atacante Luis Fabiano estão suspensos. O meia Ricardinho
e o atacante Rico estão lesionados.
Sem eles, Rojas vai escalar hoje
dois atacantes, Diego e Kléber.
O técnico pediu o apoio da torcida. "A cobrança tem de existir,
mas querer desmoralizar os jogadores não é o melhor caminho."
Ontem, a diretoria do clube definiu as cidades de Ribeirão Preto
e São José do Rio Preto para mandar seus jogos contra Criciúma e
Paysandu, respectivamente.
O clube foi penalizado pelo
STJD com a perda de mando de
dois jogos por incidentes causados por torcedores no Morumbi
contra a Ponte Preta.
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