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Mesmo em fim de carreira, veteranos surpreendem
DA REPORTAGEM LOCAL
Alguns jogadores tiveram a
oportunidade de engordar seus
números nas estatísticas do
Brasileiro já no fim da carreira.
Em 2005, o Figueirense deu
uma nova chance ao atacante
Edmundo, já com 34 anos e
prestes a estrear na Série B do
Estadual do Rio pelo Nova
Iguaçu. O resultado foi tão bom
que o atacante, que pensava em
encerrar suas atividades dentro
do campo, fez três temporadas
de hora extra, e pelos principais
clubes de sua carreira, Palmeiras (dois anos) e Vasco (um).
Os gols anotados nesse período o fizeram ultrapassar Zico e
ocupar o posto de terceiro principal artilheiro do Brasileiro.
Romário, o vice-líder geral, já
tinha 39 anos quando fez 22
gols no Brasileiro-05, defendendo o Vasco. O suficiente para transformá-lo o principal goleador do torneio daquele ano.
Com 37 anos, Marcelinho
Carioca deve disputar seu último Brasileiro neste ano, pelo
Santo André. Em 2010, pretende concorrer a um cargo público. Antes disso, porém, ele pode
tomar o posto de Dodô no top
10. Com o tento feito no Corinthians, time pelo qual brilhou, o
veterano atleta agora soma 89.
Ficou a oito gols de Dodô, o décimo na artilharia geral.
Ramon, 37, está mais perto.
O meia, hoje no Vitória, tem jogado pouco. Costuma ser chamado só no segundo tempo.
Mas sua precisão na bola parada também pode empurrá-lo
para mais perto do centésimo
gol. Por enquanto, tem 92.
Para Paulo Baier, 34, a escalada é mais íngreme. Com 74
gols, o ex-jogador de Goiás, Palmeiras e Sport, hoje no Atlético-PR, só deve chegar ao top 10
se esticar bem a carreira.
(SM)
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