São Paulo, quinta-feira, 09 de setembro de 2010

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Aberto dos EUA vê mais "chorões"

Juiz é mais contestado em Nova York do que na Austrália e em Wimbledon

FERNANDO ITOKAZU
DE SÃO PAULO

A edição de 2010 do Aberto dos EUA se mostra um verdadeiro torneio de "chorões".
Último Grand Slam do ano, o evento em Nova York registra muito mais "desafios" do que os outros torneios da principal série do tênis.
O desafio é a prerrogativa que o tenista tem quando discorda da decisão do árbitro.
A tecnologia permite o replay da jogada e vale como última palavra para atestar se a bola quicou dentro ou fora da quadra e da área de saque.
Desde 2006, o recurso está disponível nas quadras principais de grandes torneios.
Sem contar as partidas de ontem, os homens já haviam desafiado a arbitragem 360 vezes, e as mulheres, 194.
A quantidade, no masculino, é superior à do Aberto da Austrália (337) e à de Wimbledon (260). Por ser jogado no saibro, Roland Garros não usa o desafio, pois a bola deixa marca na quadra. As mulheres solicitaram o replay 194 vezes, mais do que em Londres (140) e pouco atrás do que em Melbourne (217).
Além disso, nos jogos femininos, em melhor de três sets contra cinco dos masculinos, o percentual de acertos das jogadoras sofreu queda.
Enquanto na Austrália e na Inglaterra a marcação foi corrigida em 31,8% e 31,4% das vezes, nos EUA, as tenistas tiveram razão em 23,2%.
Os homens mantêm nível de acerto semelhante ao da Austrália (30%), mas inferior ao de Wimbledon (35,3%).
O tenista tem direito a três desafios por set. Se o juiz muda a marcação, quem solicitou o replay mantém o número de pedidos. No tie-break, cada atleta ganha um desafio. Os pedidos não se acumulam. Se a tecnologia falhar, vale o que diz o árbitro.


NA TV
Aberto dos EUA
12h10 Sport 2
15h ESPN e ESPN HD
21h ESPN Brasil




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