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Aberto dos EUA vê mais "chorões"
Juiz é mais contestado em Nova York do que na Austrália e em Wimbledon
FERNANDO ITOKAZU
DE SÃO PAULO
A edição de 2010 do Aberto dos EUA se mostra um verdadeiro torneio de "chorões".
Último Grand Slam do ano, o
evento em Nova York registra
muito mais "desafios" do
que os outros torneios da principal série do tênis.
O desafio é a prerrogativa que o tenista tem quando discorda da decisão do árbitro.
A tecnologia permite o replay
da jogada e vale como última
palavra para atestar se a bola
quicou dentro ou fora da quadra e da área de saque.
Desde 2006, o recurso está disponível nas quadras principais de grandes torneios.
Sem contar as partidas de
ontem, os homens já haviam
desafiado a arbitragem 360
vezes, e as mulheres, 194.
A quantidade, no masculino, é superior à do Aberto da
Austrália (337) e à de Wimbledon (260). Por ser jogado
no saibro, Roland Garros não
usa o desafio, pois a bola deixa marca na quadra. As mulheres solicitaram o replay
194 vezes, mais do que em
Londres (140) e pouco atrás do que em Melbourne (217).
Além disso, nos jogos femininos, em melhor de três
sets contra cinco dos masculinos, o percentual de acertos
das jogadoras sofreu queda.
Enquanto na Austrália e
na Inglaterra a marcação foi
corrigida em 31,8% e 31,4%
das vezes, nos EUA, as tenistas tiveram razão em 23,2%.
Os homens mantêm nível de acerto semelhante ao da
Austrália (30%), mas inferior ao de Wimbledon (35,3%).
O tenista tem direito a três
desafios por set. Se o juiz muda a marcação, quem solicitou o replay mantém o número de pedidos. No tie-break,
cada atleta ganha um desafio. Os pedidos não se acumulam. Se a tecnologia falhar, vale o que diz o árbitro.
NA TV
Aberto dos EUA
12h10 Sport 2
15h ESPN e ESPN HD
21h ESPN Brasil
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