Árbitro inventa um pênalti para cada equipe na Arena da Baixada

Atlético-PR 1
Bruno Mineiro, aos 24min do 2º tempo

Corinthians 1
Ronaldo, aos 36min do 1º tempo

DE SÃO PAULO

O Corinthians continua a sofrer fora de casa neste Campeonato Brasileiro.
Ontem à noite, saiu na frente do Atlético-PR e jogou melhor que o adversário na maior parte do jogo, mas saiu sem vencer em Curitiba.
O empate por 1 a 1 significou o oitavo tropeço corintiano longe de casa no torneio.
A única vitória ocorreu em maio, contra o Grêmio, justamente o próximo adversário do Corinthians -sábado, 18h30, no Pacaembu, onde o time de Adilson Batista tem 100% de aproveitamento.
O Corinthians, vice-líder, foi a 38 pontos, mas viu o Fluminense vencer e chegar aos 41 pontos nesta rodada.
Ronaldo voltou ao time ontem e fez gol, seu segundo de pênalti no campeonato. Mas a estrela da noite foi o árbitro Jailson Macedo Freitas.
No primeiro tempo, ele viu mão na bola num lance em que o defensor do Atlético-PR claramente protege o rosto. Ronaldo bateu e marcou.
Na segunda etapa, veio a compensação. Wagner Diniz arrancou pela direita e se jogou quando percebeu a aproximação de Leandro Castán.
O atleticano merecia ser advertido por simulação, mas o árbitro deu outro pênalti, que Bruno Mineiro converteu com categoria.
Ronaldo não exibiu toda a mobilidade pedida por Adilson, mas mostrou evolução em relação a seu último jogo.
Nos 45 minutos em que ficou em campo, o Fenômeno fez muito mais do que nos 62 minutos que disputou contra o Vitória, há duas rodadas.
Deu três chutes a gol, contra nenhum naquela vez.
Nos dez primeiros minutos, foram duas finalizações. A presença de Ronaldo fez o Corinthians perder um pouco da velocidade que caracteriza a equipe de Adilson.
E o Atlético-PR não exibiu nada do que o fez vencer quatro dos últimas cinco jogos.
Paulo Baier até tinha espaço para manobrar, mas raramente tinha com quem jogar. Depois de um primeiro tempo sonolento, o Corinthians voltou melhor do intervalo.
Iarley entrou no lugar de Ronaldo e o time voltou a jogar da forma como se acostumou -sem um centroavante fixo entre os zagueiros adversários e sem Roberto Carlos, que deixou o jogo machucado. Mas os pênaltis de Jailson decidiram a partida.


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