São Paulo, sexta-feira, 09 de outubro de 2009

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Rúgbi e golfe tentam hoje ser olímpicos

DA REPORTAGEM LOCAL

A escolha do Rio para os Jogos de 2016 foi na semana passada, mas, para duas modalidades, a ansiedade só termina hoje, quando uma assembleia do COI (Comitê Olímpico Internacional), em Copenhague, será realizada.
O encontro serve para ratificar a presença de rúgbi 7 e golfe como os novos esportes olímpicos, a partir dos Jogos de 2016.
Fosse a Olimpíada em Chicago, Madri ou Tóquio, a luta brasileira por um lugar em 2016 seria dura. Com exceção do rúgbi 7 feminino, pentacampeão sul-americano, dificilmente os brasileiros conseguiriam outra vaga.
Mas, como os Jogos de 2016 são no Rio, o Brasil contará com vaga em todas as modalidades.
Atletas, dirigentes e marqueteiros das duas modalidades estão na Dinamarca para convencer os membros do COI a aceitar os novos esportes.
Principal estrela do esporte, o americano Tiger Woods, que terá 40 anos durante os Jogos do Rio, já manifestou sua vontade de competir na Olimpíada -diferentemente do que ocorre com outros esportes, essa idade não é um problema no golfe, que esteve presente pela última vez em Saint Louis-1904.
O rúgbi foi disputado até 1924, em Paris, mas em sua forma tradicional, com 15 jogadores. Derivação do esporte, o rúgbi 7, com sete jogadores, é a arma da IRB (Federação Internacional de Rúgbi) para popularizar a modalidade, principalmente na Ásia e no Leste Europeu.
A inclusão geográfica tem sido usada como arma de dirigentes do rúgbi.
"O rúgbi 7 oferece uma maior universalidade. Há países como Fiji, Tonga e Samoa que normalmente não podem competir por medalhas olímpicas", defende Bernard Lapasset, presidente da IRB.
Sem Pelé ou Carlos Arthur Nuzman em Copenhague, o rúgbi brasileiro tem um outro aliado que foi peça importante para a vitória da candidatura do Rio: o marqueteiro Mike Lee. O inglês é um dos trunfos da IRB para trabalhar o lobby no COI. "Nunca tive contato com ele, mas, quando se tem uma meta grande a ser atingida, a IRB deve trabalhar intensamente", declarou Aluísio de Oliveira Dutra Jr., presidente da Associação Brasileira de Rúgbi.


Com agências internacionais


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