São Paulo, sábado, 09 de outubro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Assédio sobre estrela teen preocupa delegação cubana

DA ENVIADA A ROMA

Com apenas 17 anos, o cubano Wilfredo León é o caçula do Mundial da Itália, mas já se destaca entre os principais jogadores do mundo.
Ele é o quarto melhor atacante, com 55% de aproveitamento no ataque, e uma das peças-chaves da equipe que hoje, às 12h, enfrenta a Sérvia em uma das semifinais.
León estreou na seleção há dois anos e desperta interesse da imprensa e de agentes, dispostos a tirá-lo de Cuba.
O assédio excessivo preocupa o técnico Orlando Samuels, que tenta preservar sua principal estrela. Ontem, o treino foi fechado. Nas folgas, León permanece fechado no quarto do hotel.
"Isso [assédio de agentes] acontece sempre. O que me deixa tranquilo é que o pai dele o aconselha. Sei que ele está convencido a ficar em Cuba, pois quer medalha na Olimpíada", diz o técnico.
Em Cuba, o atleta que sai para atuar no exterior não pode mais jogar pela seleção.
Samuels teme não conseguir manter sua equipe intacta até Londres-2012. O time é o mais jovem do Mundial, com média de 22 anos.
Com um pingente da bandeira cubana no peito, León parece não se importar com o assédio. Caminha do ginásio para o ônibus com fones de ouvido e nem escuta os aplausos de torcedores. Diz que está focado na semifinal.
"O objetivo era ficar entre as quatro melhores. Mas vencemos Brasil e Bulgária e ganhamos confiança." (MB)


Texto Anterior: Potência nos anos 90, anfitriões sofrem com falta de renovação
Próximo Texto: Tênis: Pequim vê queda de favoritos
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.