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Filho de barbeiro dos 80, Kazuki Nakajima repete trajetória e alcança a F-1
DA REPORTAGEM LOCAL
O filho seguiu os passos do
pai e, 19 anos após Satoru Nakajima chegar à F-1 apoiado
pela Honda, Kazuki Nakajima foi anunciado ontem como piloto de testes da Williams. Também graças ao
apoio de uma montadora japonesa. No caso, a Toyota.
Aos 21 anos, vice-campeão
da F-3 japonesa em 2005 e sétimo colocado na F-3 européia em 2006, Kazuki faz parte do programa de desenvolvimento de pilotos da fábrica,
que a partir de 2007 fornecerá motores para a Williams.
Em decadência e vivendo
sérias dificuldades financeiras, a equipe inglesa, segunda
maior vencedora da história
da F-1, aceitou assumir a formação do novato em troca de
descontos nos propulsores.
Seu pai viveu história semelhante. Cria da Honda, foi
empurrado para a Lotus nos
anos 80. E, para o torcedor
brasileiro, tornou-se o mais
folclórico dos pilotos japoneses e sinônimo de barbeiro.
Fruto direto da comparação
inglória com dois campeões.
Em 87, Nakajima foi companheiro de Ayrton Senna.
Nos dois anos seguintes, de
Nelson Piquet. Como se não
bastasse a disparidade, em
90, no retorno da F-1 a Interlagos, o japonês, retardatário
na corrida, envolveu-se num
acidente com Senna -o choque arrasou com as possibilidades de vitória do brasileiro.
Em 91, deixou a categoria,
após passar pela Tyrrell. Desde então, dez japoneses tentaram a sorte no Mundial até
que o ciclo se fechasse. Ontem. Com Kazuki. Que tentará construir fama melhor.
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