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São Paulo, terça-feira, 09 de dezembro de 2003

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PAINEL FC

Dez a um
O presidente do STJD, Luiz Zveiter, foi voto vencido no grupo de 11 notáveis que preparam o Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Ele queria que o time que perdesse o mando de campo fosse obrigado a jogar no estádio do adversário, mas os demais não concordaram.

Consenso
Em compensação, teve aprovação unânime proposta de aumento da penalização em caso do clube que utilizar jogadores irregulares. O adversário não ganha nada, mas ele perde o dobro dos pontos que estiverem em disputa. Valores das multas em caso de punição a jogadores expulsos também irão aumentar.

Rumo ao DF
O projeto, que está sendo formulado por 11 advogados convidados pelo Ministério do Esporte e pretende adaptar e unificar os códigos que regulamentam o esporte profissional, será enviado ainda hoje para a assessoria de Agnelo Queiroz.

Encruzilhada
A direção do Bahia não sabe mais o que fazer para livrar o time da Segundona. Já que não depende mais das próprias forças para se manter na Série A, o presidente Marcelo Guimarães pediu que todos os terreiros de Salvador rezem pela equipe e disse que ele próprio ia consultar sua mãe-de-santo para receber uma mãozinha.

Chega de choro
Eurico Miranda já admite que Edmundo não faz parte dos planos do Vasco para 2004. Ele não aguenta mais as reclamações do atacante sobre o atraso no pagamento de salários.

De volta ao batente
Não é só com Leão que Marcelo Teixeira irá conversar. O presidente do Santos agendou reuniões com Fábio Costa, Léo e Renato, todos para esta semana. A intenção do presidente, que foi reeleito sábado, é renovar o contrato dos quatro.

Ordem cronológica
A oposição a Nelson Nastás, da Confederação Brasileira de Tênis, entrou na Justiça para impedir a realização de assembléia ordinária da entidade, marcada para amanhã, que analisaria as contas de 2003. Como as dos anos anteriores estão sendo contestadas, acha que não tem sentido discutir as atuais.

Fugindo da raia
Nastás considera a ação contraditória, pois diz que a oposição sempre reclamou de não ter acesso às contas e agora seria a oportunidade de analisá-las. Na mesma data, está marcada assembléia extraordinária para discutir os balanços anteriores.

Troféu framboesa
A rádio RAI fez uma enquete com 5.000 ouvintes para saber qual o pior jogador deste ano na Itália. O primeiro colocado foi Rivaldo, recém-saído do Milan. Em segundo lugar, Al Saadi Gaddafi, filho do líder líbio Muammar Gaddafi, que nem chegou a jogar pelo Peruggia e foi pego em exame antidoping.

Tudo por um emprego
Todo animado, o ex-jogador Júnior foi votar em Márcio Braga, que havia prometido lhe contratar como supervisor de futebol do Flamengo, nas eleições de Gávea. Disse que já apagou da memória a má passagem como técnico do Corinthians e continua na ativa.

Quebra de sigilo
Kleber Leite, empresário e ex-presidente do Fla, também apareceu na Gávea para votar. Fez mistério e não quis revelar o voto. Só que o advogado Michel Assef, que é muito seu amigo, abriu a boca e disse que o voto foi em Braga.

Cesta de Natal
Após treinar com um F-1 pela primeira vez na semana passada, Nelsinho Piquet ganhou outro presente. Foi eleito o melhor piloto do ano na Inglaterra pela revista ""Autosport", a mais importante do automobilismo.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Mustafá Contursi, presidente do Palmeiras, sobre as críticas à política do bom e barato:
- Pelo menos pagamos salários em dia. É por isso que todo mundo quer jogar aqui.

CONTRA-ATAQUE

Gênio indomável

O tenista brasileiro Flávio Saretta, 23, jogou em 2003 a melhor temporada de sua carreira.
Terminou o ano na 45ª colocação do ranking (foi o 88º no final de 2002) e alcançou a semifinal de um torneio de primeira linha da ATP pela segunda vez.
Mesmo com a boa campanha, Saretta rompeu com dois técnicos durante a temporada.
Com João Zwetsch, o fim da parceria aconteceu durante Roland Garros, onde o brasileiro conseguiu a melhor campanha em um Grand Slam -oitavas-de-final- de sua carreira.
O substituto, o argentino Pablo Albano, trabalhou com Saretta por cerca de três meses.
Questionado se se considerava uma pessoa com gênio difícil, ele demonstrou bom humor.
- Acho que não. Eu me considero uma pessoa até muito legal, afirmou Saretta.


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