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Estatística
Torneio rompe com velhos paradigmas
DA REPORTAGEM LOCAL
A quarta edição do
Mundial organizado pela
Fifa verá, pela primeira
vez, o único país campeão
fora da disputa. E reunirá,
também de maneira inédita, os maiores vencedores
do antigo formato.
O Brasil fez o clube vitorioso em 2000 (Corinthians), 2005 (São Paulo)
e 2006 (Internacional).
Desta vez, sem representantes, o país apenas verá,
de longe, sua hegemonia
ser quebrada.
Essa ausência reflete diretamente na participação
de atletas brasileiros no
campeonato -apenas nove dos 160 atletas inscritos
(5,6%). Em 2006, por
exemplo, o Brasil invadiu a
Ásia, com 30 dos 137 jogadores (22%).
Neste ano, Argentina e
Itália estarão representados por Boca Juniors e Milan. Será a primeira participação dos dois países em
um Mundial de clubes
com a chancela da Fifa.
Curiosamente, são estas
mesmas bandeiras que fizeram os maiores papa-títulos do torneio quando
ele era disputado no antigo formato, restrito aos
campeões da Europa e da
América do Sul.
Os argentinos lideram a
lista, com nove taças. Só o
Boca Juniors ganhou três.
Já os italianos levaram sete vezes o troféu para casa.
O Milan também se deu
bem em três ocasiões.
No dia 16, os dois países
devem estar na decisão.
No sistema anterior, isso
ocorreu oito vezes, com
vantagem para os europeus, que venceram cinco.
Em 2003, Boca e Milan fizeram a final. Deu Boca,
nos pênaltis (3 a 1), após
empate (1 a 1) no tempo
normal. (RENAN CACIOLI)
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