São Paulo, domingo, 09 de dezembro de 2007

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Estatística

Torneio rompe com velhos paradigmas

DA REPORTAGEM LOCAL

A quarta edição do Mundial organizado pela Fifa verá, pela primeira vez, o único país campeão fora da disputa. E reunirá, também de maneira inédita, os maiores vencedores do antigo formato.
O Brasil fez o clube vitorioso em 2000 (Corinthians), 2005 (São Paulo) e 2006 (Internacional). Desta vez, sem representantes, o país apenas verá, de longe, sua hegemonia ser quebrada.
Essa ausência reflete diretamente na participação de atletas brasileiros no campeonato -apenas nove dos 160 atletas inscritos (5,6%). Em 2006, por exemplo, o Brasil invadiu a Ásia, com 30 dos 137 jogadores (22%).
Neste ano, Argentina e Itália estarão representados por Boca Juniors e Milan. Será a primeira participação dos dois países em um Mundial de clubes com a chancela da Fifa.
Curiosamente, são estas mesmas bandeiras que fizeram os maiores papa-títulos do torneio quando ele era disputado no antigo formato, restrito aos campeões da Europa e da América do Sul.
Os argentinos lideram a lista, com nove taças. Só o Boca Juniors ganhou três. Já os italianos levaram sete vezes o troféu para casa. O Milan também se deu bem em três ocasiões.
No dia 16, os dois países devem estar na decisão. No sistema anterior, isso ocorreu oito vezes, com vantagem para os europeus, que venceram cinco. Em 2003, Boca e Milan fizeram a final. Deu Boca, nos pênaltis (3 a 1), após empate (1 a 1) no tempo normal. (RENAN CACIOLI)

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