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Sonho agora é derrotar os compatriotas
DA REPORTAGEM LOCAL
Já que jogar pela seleção
brasileira era um sonho muito distante, Mark Plotyczer
espera ao menos poder encontrar os compatriotas do
outro lado da rede até o grande desafio em Londres.
"Minha maior vontade
sempre foi chegar a uma seleção e ir a uma Olimpíada.
Se não pode ser pelo Brasil,
vai ser por minha segunda
pátria [ele é filho de inglês].
Aliás, se tivesse de escolher
um time para enfrentar, seria o brasileiro", diz o ponta.
Admirador da equipe bicampeã mundial e campeã
olímpica, o atacante consegue até imaginar qual seria
sua maior consagração.
"Seria uma honra encarar
Bernardinho e todos aqueles
jogadores. Não há ninguém
melhor do que eles no mundo hoje. Se não jogo com eles,
queria ganhar deles. Seria
um feito incrível", afirma.
Se chegar até a Olimpíada
de 2012 com a camisa da seleção do Reino Unido, no entanto, Mark não irá encarar a
maioria dos jogadores que
admira atualmente.
Do time que conquistou a
Copa do Mundo neste mês e
a vaga para os Jogos de Pequim-2008, apenas Bruninho, Dante, Murilo, André
Nascimento, Rodrigão e Samuel Fuchs devem estar em
atividade na seleção.
Até lá, nomes como o
meio-de-rede Éder, o líbero
Alan, o ponta Thiago e outros
já testados no time B devem
dar as cartas na equipe principal. Bruninho, se continuar
no mesmo ritmo, poderá ser
o levantador titular.
"Nossa equipe é formada
por jogadores jovens, que
chegarão em uma boa idade à
Olimpíada. Mas o Brasil está
em um nível muito superior
de preparação, mesmo com
os mais novos", diz Mark.
Harry Brokking, técnico
da seleção holandesa de 1989
a 1992 e de 2005 a 2006, também não crê que o Brasil perderá força com a renovação.
"Os brasileiros estão sempre treinando mais e mais e
revelando novos jogadores.
Não é à toa que o país está no
topo do vôlei mundial há tanto tempo", afirma ele.(ML)
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