CBF vê falta de estacionamento e elogia Mineirão

TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma precipitação. Assim o superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, classificou a atitude do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que praticamente descartou o Morumbi como possível palco dos jogos de um eventual Mundial, o de 2014, a ser realizado no Brasil.
"Acho uma futurologia precipitada. São Paulo economicamente é muito forte. E uma cidade como essa não pode ficar de fora. O próprio Ricardo Teixeira deixou em aberto a possibilidade de o Morumbi fazer parte", afirmou Cunha.
De acordo com o dirigente são-paulino, muita coisa ainda vai mudar até 2014. "O Juvenal Juvêncio [presidente] vai saber como conduzir esse assunto."
Num encontro no Palácio dos Despachos com o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), Teixeira disse que via o Morumbi como um problema, já que não tinha estacionamento no local. Por outro lado, fez elogios à estrutura do Mineirão, que é administrado por órgão do governo estadual.
Antes dessa declaração, Juvenal já buscava um encontro com o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, para mostrar um projeto de construção de um estacionamento nas cercanias do Morumbi, a fim de atender às exigências da CBF.
De olho na possibilidade de ser uma das sedes do eventual Mundial-14, o Grêmio já está estudando uma área para a construção de um novo estádio, que vai atender a todas as necessidades de uma arena moderna. A previsão do início da construção é no mês de abril, em local perto do aeroporto.
"Estamos desenvolvendo o projeto, vendo o que vai ter na região. Queremos definir isso logo", falou Eduardo Antonini, que faz parte do Conselho de Administração do Grêmio.
Mas ainda há a possibilidade de reformar o Olímpico.
O clube gaúcho conta hoje com a parceria da Amsterdam Advanced Arena (AAA), que fez o estádio do Ajax.


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