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São Paulo, segunda-feira, 10 de fevereiro de 2003

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PAINEL FC

Plim-plim
A oposição a Fábio Koff no Clube dos 13, que começou a tomar corpo no ano passado, aproveita a disputa pelos direitos de TV do Brasileiro para atacá-lo. Os que querem Koff fora da associação dizem que ele defende os interesses da Globo e só falta usar um crachá da emissora -que tenta fazer valer seu contrato com o C13.

Flerte
Os adversários de Koff são os mais animados com outro projeto, o apresentado pelo SBT, que tenta seduzir os clubes com um adiantamento de R$ 200 milhões e uma proposta de parceria numa canal de TV esportivo.

Não é bem assim
Embora a Liga do Nordeste tenha dado como certo que o SBT transmitirá o "Nordestão", a emissora diz que a negociação está verde. Até sexta-feira, na última reunião da entidade, o maior obstáculo era a indefinição de datas e horários.

Esvaziado
O acerto ficou mais difícil após cinco grandes clubes da região (Bahia, Sport, Santa Cruz, Náutico e Fortaleza) anunciarem que não disputarão o "Nordestão". Mesmo assim, Paulo Carneiro (Vitória), que negocia os contrato pela Liga, diz que o torneio sairá e que começa na próxima sexta, com 12 clubes.

Porteira aberta
O vice de futebol do Corinthians, Roque Citadini, criticou ontem a entrada de torcedores sem pagar nos jogos do time. "O Pacaembu é como um queijo suíço, está cheio de buracos. Entra um monte de bicão nas numeradas, inclusive gente do clube", disse ele, que pediu para a administração do estádio e a imprensa fiscalizarem o acesso.

Banco escolar
O meia Leonardo, cotado para ser vice do Milan a partir do segundo semestre, quer se preparar para a função. Inscreveu-se no curso de mestrado em administração esportiva da Fifa, realizado em três universidades européias. Em 2002, participou, como ouvinte, do da Escola de Negócios de Bocconi (Itália).

Para sueco ver
Segundo os placares do confronto entre Suécia e Brasil na Copa Davis, Guga e Jonas Bjorkman tiveram saques a mais de 230 km/h, marcas que os colocariam entre os canhões do circuito (o recorde é do inglês Greg Rusedski, com 239,7 km/h). A ITF, porém, avisou que o radar estava desregulado.

Pequeno para chinês
A seleção brasileira vai passar três noites em Guangzhou num hotel afastado do centro, com diárias que custam, em média, US$ 200. O estabelecimento tem "apenas" 300 quartos. A maioria dos outros hotéis de luxo da cidade são gigantescos -alguns têm mais de mil quartos.

Dribles são para sempre
Além do famoso quarteto dos "R", só um jogador brasileiro é lembrado pelos chineses no material promocional para o amistoso de quarta -Denílson, que jogou alguns minutos na Copa contra a China e encantou os asiáticos pelos dribles.

Ignorado
Hong Kong deixou de ser uma colônia britânica e voltou a fazer parte da China. Isso, entretanto, não faz a região se interessar muito pelas localidades vizinhas. Na edição de ontem, com sete páginas na edição de esportes, o principal jornal de Hong Kong em inglês não dava uma linha sequer sobre o amistoso.

Que fase
Após Robinho encantar a Colômbia, o Santos continua sua "nova volta ao mundo". Na Suécia, uma bandeira do time foi pendurada na quadra da Davis. E nesta semana outra deve ser fincada na Antártida, pelo velejador Betão Pandiani, que fez a inédita travessia do estreito de Drake num veleiro sem cabine.

Gancho
O preparador físico do Santos, Antonio Barbosa, foi cortado do banco de reservas no jogo de ontem contra a Inter devido a uma ríspida discussão na Colômbia com o diretor de futebol Francisco Lopes. Assistiu à partida das cadeiras da Vila Belmiro.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA
De Paulo Carneiro, homem-forte da Liga do Nordeste, sobre os dirigentes dos principais clubes de PE, que desistiram de participar do "Nordestão":
- Eles preferem o Estadual, jogar em Petrolina, que é pertinho [cerca de 800 km do Recife".

CONTRA-ATAQUE

Serviço de má qualidade

O velho papo dos camarotes corporativos em estádios de futebol europeus nem sempre é aquela maravilha apregoada pelos marketeiros no Brasil.
Um exemplo deu-se na final da Copa da Uefa, entre o Bayern de Munique e o Valencia, jogo disputado em Milão, em 2001.
A UBS, maior instituição bancária da Suíça, não gostou da bagunça na decisão e decidiu processar a Sports Mondial, que co-organizou a partida. Pediu US$ 146 mil e mais uma quantia a ser determinada por indenização por danos morais.
De acordo com o banco, a festa fracassou e, como resultado, negócios com clientes convidados para o jogo não foram concretizados.
Os convidados da empresa aos camarotes-vips reclamaram da cerveja, que estaria quente, do vinho, que seria de má qualidade, da sobremesa, que demorou a ser servida, e dos garçons, que não seriam nada simpáticos.
Irritados, alguns nem assistiram ao jogo e já foram para casa. E agora cabe ao Tribunal Superior de Londres, onde corre o processo, decidir o que fazer.



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