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VÔLEI
Boas novas
CIDA SANTOS
COLUNISTA DA FOLHA
Pode se preparar: vem vindo
aí uma grande geração de vôlei. Para quem está acompanhando as garotas, como os técnicos da
seleção juvenil, Wadson Lima, e
da seleção adulta, Marco Aurélio
Motta, é a melhor geração desde o
fim dos anos 80, quando surgiram Fernanda Venturini, Márcia
Fu e companhia.
O maior mérito é que elas formam um time forte técnica e fisicamente. Em 2001, foram vice-campeãs mundiais infanto-juvenis e impressionaram também
pelo físico. Era a equipe com a
maior média de altura do Mundial: 1,85 m. Até as russas, tradicionalmente mais altas, ficaram
para trás com 1,84 m.
Em setembro deste ano, elas vão
disputar o Mundial juvenil, que
será na Malásia. Apesar de muito
jovens, já começam a se destacar
na Superliga. Um exemplo é a
central Fabiana, do Minas, 17
anos e 1,93 m. Nas últimas rodadas, entrou no time no lugar de
Marina e agora vai ser difícil ela
voltar para o banco.
No Mundial infanto-juvenil,
Fabiana foi eleita a melhor bloqueadora e atacante da competição. Algo raro uma central ser escolhida a melhor atacante. Mérito também, segundo Wadson Lima, da levantadora da seleção,
Danielle Lins, de 1,81 m de altura
e muita habilidade.
Wadson diz que, tecnicamente,
Danielle não fica muito atrás de
Fernanda Venturini, quando tinha também 18 anos. A grande
diferença, segundo ele, está no
perfil psicológico. Fernanda sempre foi uma jogadora com personalidade forte e muita confiança.
Por isso o seu jogo também se tornava mais fácil.
Não por acaso, o técnico já pediu uma forcinha para Fernanda,
que é companheira de clube de
Danielle, a terceira levantadora
do BCN. Pediu para Fernanda
conversar com ela, passar um
pouco da sua experiência e confiança. "A Danielle pode ter grandes progressos", diz Wadson.
Outra esperança é a atacante
Thaísa, do Minas, de 15 anos e
1,92 m. Ela joga como central,
mas o objetivo de Wadson é deslocá-la para a saída de rede.
Segundo o técnico, Thaísa é
muito habilidosa e, com a entrada dela, a média de altura da seleção sobe para 1,88 m.
A única jogadora, das doze que
disputaram há quase dois anos o
Mundial infanto-juvenil, que tem
menos de 1,81 m é a líbero Alessandra, com 1,75 m. Para se ter
uma idéia, a média de altura da
seleção brasileira adulta, que disputou o Mundial da Alemanha
no ano passado, foi 1,82 m.
O time tem como pontos fortes o
bloqueio e o ataque, com muitas
combinações de jogadas. A maior
preocupação é equilibrar a recepção, se bem que o técnico conta
com duas jogadoras bem eficientes nesse fundamento: a líbero
Alessandra e a ponteira Dayse.
O certo é que essa seleção tem
grandes chances de ser campeã
mundial juvenil. Mais importante do que isso, é que para felicidade geral do vôlei brasileiro, desse
time muitas jogadoras poderão
brilhar em breve no time adulto.
Para encerrar, fica aqui o registro de parabéns para a equipe
masculina da UCS, de Caxias do
Sul. Venceu o Lupo/ Náutico e
conseguiu a primeira vitória na
Superliga em 16 jogos. Demorou,
mas foi bacana.
Já a Unisul continua líder da
Superliga e com a bola toda.
Venceu a Ulbra por 3 sets a 1
com um show do central André
Heller, que marcou 21 pontos.
Italiano
O Macerata, do brasileiro Nalbert, conseguiu mais um bom resultado na rodada do fim de semana do Campeonato Italiano. Derrotou o Montichiari por 3 sets a 2 (25/22, 20/25, 25/19, 22/25 e 15/8) e
completou 14 vitórias em 17 jogos. O time disputa a liderança da
competição com Sisley Treviso e Modena, do atacante Dante. O
Macerata, que há uma semana conquistou o título da Copa da Itália, nunca foi campeão italiano.
Peneira
Atenção, meninos: nos dias 18, 19 e 20 deste mês, a partir das 8h, será realizada a peneira do Banespa. O clube vai selecionar jogadores
para as categorias infanto-juvenil e juvenil (nascidos de 1985 até
1988). As inscrições serão nos dias dos testes. Para participar, basta
levar carteira de identidade e uniforme de treino. O Banespa fica na
avenida Santo Amaro, nš 5.355, São Paulo. Informações pelos telefones (011) 5044-6052 ou (011) 5536-8200, ramal 8273.
E-mail: cidasan@uol.com.br
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