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FUTEBOL
Decisão de ampliar o controle de dopagem foi anunciada em reunião do Comitê Executivo da entidade, na Suíça
Fifa inclui sangue em antidoping na Copa
DA REDAÇÃO
Além do controle da urina, os
jogadores passarão a ser submetidos a exame de sangue para detectar eventuais casos de doping
durante a Copa do Mundo deste
ano, que será realizada no Japão e
na Coréia do Sul, a partir do próximo dia 31 de maio.
A decisão foi anunciada oficialmente ontem em Zurique, na Suíça, onde foi realizada a segunda
das duas sessões ordinárias do
Comitê Executivo da Fifa.
Será a primeira vez em um
Mundial que os atletas terão de se
sujeitar a exames de sangue. Até
então, o antidoping no futebol envolvia apenas a urina.
O presidente da comissão de
medicina esportiva da Fifa, o belga Michel D'Hooghe, confirmou
que, em cada partida da Copa, serão sorteados dois jogadores de
cada equipe para o antidoping,
como já ocorrera no Mundial da
França, em 1998.
Com a decisão de instituir o
controle sanguíneo, a Fifa passou
a adotar o mesmo procedimento
da UCI (União Ciclística Internacional), que já realiza o exame
desde 1997, e pelo COI (Comitê
Olímpico Internacional), que o
utilizou nos Jogos de Inverno de
Salt Lake City, no mês passado.
Na última Copa, a principal novidade da Fifa havia sido a inclusão oficial da maconha na lista das
substâncias proibidas. Antes disso, os estatutos da entidade não
previam punições severas aos jogadores que fizessem uso desse tipo de entorpecente.
Outra inovação foi a permissão
dada aos juízes e representantes
da Fifa em campo de pedir teste
antidoping de qualquer jogador.
Dois atletas por equipe, assim como será mantido na Copa deste
ano, eram sorteados.
Ao final da competição em que
a França se sagrou campeã, derrotando o Brasil, a Fifa anunciou
que todos os testes haviam registrado resultado negativo.
Segundo a entidade máxima do
futebol mundial, aproximadamente 35% dos 704 atletas que
disputaram aquela Copa foram
submetidos a exames.
No Mundial anterior, em 1994,
nos EUA -no qual o Brasil conquistou o tetracampeonato-,
Maradona havia sido suspenso
por 15 meses por ter sido detectada em sua urina, após jogo contra
a Nigéria, uma concentração de
efedrina acima do permitido.
Com agências internacionais
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