DA REPORTAGEM LOCAL

A Confederação Brasileira de Tênis lamentou a decisão de Gustavo Kuerten de não participar do confronto contra o Paraguai pela Davis.
"Esperamos lucidez dos demais jogadores, pois infelizmente quem perde mais uma vez é o tênis brasileiro", afirmou Nelson Nastás, presidente da CBT, em nota oficial. Ele disse que não vai ceder à pressão dos tenistas.
"Reitero que cumpro meu mandato até o final do ano."
O dirigente, que é alvo de denúncias de irregularidade, é criticado pelos jogadores por não ter fomentado o esporte mesmo após o sucesso de Gustavo Kuerten. No ano passado, os tenistas sugeriram que ele deixasse o cargo.
Nastás afirmou que nunca foi questionado por nenhum jogador sobre seu trabalho.
"Mas ressaltamos que estamos sim construindo o futuro do esporte", declarou, citando 14 juvenis que estão no exterior bancados pela CBT e a ajuda que dá a seis tenistas em busca de uma vaga em Atenas-2004.
"Estamos destinando da melhor forma possível os recursos da Lei Piva, ou seja, investindo em jogadores."
No ano passado, a confederação recebeu cerca de R$ 1 milhão. Mais de 8% (mais de R$ 80 mil) foram destinados à manutenção da CBT, cuja sede, alugada, ocupa um andar inteiro na avenida Paulista, em São Paulo. Em 2002, o gasto com manutenção foi de cerca de R$ 22 mil.
O item "manutenção dos atletas" não foi contemplado em nenhum dos dois anos. Com competições internacionais, foram gastos 87,4% da verba recebida em 2003.
Em 2001, o Brasil abrigaria o Masters, torneio que reúne os melhores da temporada, mas, por falta de estrutura, o evento acabou em Sydney.


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