DA REPORTAGEM LOCAL

Ao embarcar em Guarulhos, o centroavante Adriano confirmou que separou a confusão entre o volante Fábio Santos e o meia Carlos Alberto.
"Eu não vi quando começou, não estava perto. Briga mesmo eu não vi. Quando eu cheguei, eles estavam muito nervosos, e eu tentei acalmar os dois para evitar o pior", afirmou o atacante são-paulino, a respeito do tumulto que sacudiu a concentração na última sexta-feira.
Logo depois, o jogador preferiu não se alongar no assunto. "A diretoria já tomou sua decisão", disse ele, que, depois, respondeu que seria um orgulho se o interesse do Chelsea no seu futebol se confirmar com uma troca pelo atacante marfinês Drogba.
O assunto da discussão entre os jogadores continuou a ser abordado no saguão do aeroporto. O goleiro Rogério voltou a pedir a reintegração dos dois jogadores, negando que fosse só por amizade e corporativismo. "Precisamos deles nesse momento difícil, e o nosso elenco não é grande", declarou.
Para o técnico Muricy Ramalho, a viagem não servirá para afastar o time do clima tenso das últimas semanas. "Nada disso, essa pressão é boa. Clube grande é assim, quem não gostar que fique fora", afirmou o treinador.
E a pressão continuou logo após o desembarque na capital chilena, mostrando que a fase tricolor não anda fácil.
Antes de ir fazer o reconhecimento do gramado do estádio Nacional, de Santiago, a delegação teve que esperar no hotel por uma averiguação de ameaça de bomba que mobilizou a força policial.
O perigo, no entanto, não se confirmou após as buscas pelo suposto explosivo. O incidente atrasou a atividade do São Paulo em uma hora. (MDA)


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