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São Paulo, sábado, 10 de maio de 2003

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FUTEBOL

Contra Criciúma, ao menos cinco reservas buscam se igualar a titulares

Corinthians joga hoje para reduzir abismo na equipe

RICARDO PERRONE
DA REPORTAGEM LOCAL

A turma acostumada a ficar no banco de reservas do Corinthians é a mais interessada no jogo de hoje contra o Criciúma, às 18h, no Pacaembu, pelo Brasileiro.
Os substitutos terão de provar que são capazes de manter o time competitivo, apesar de até agora terem rendimento inferior.
A torcida, os dirigentes e o técnico Geninho estão mais preocupados com o River Plate, quarta-feira, pela Libertadores.
Por isso, a equipe terá mais reservas do que seria necessário. Pelo menos cinco substitutos devem começar (Roger, Pingo, Fumagalli, Leandro Amaral e Renato).
Ficam fora Fabinho e Gil, contundidos, e Jorge Wagner, suspenso, além de Kléber, que só cumprirá suspensão contra o River mas já dará sua vaga a Roger.
Liedson, com dores musculares, deve ser poupado, pois Geninho teme novas contusões. Doni não treinou porque sentiu dores na mão direita, mas deve atuar.
Com os reservas em campo, chegou a hora de provar que a diretoria acerta ao dizer que o clube tem um número suficiente de atletas com qualidade para disputar o Brasileiro e a Libertadores.
"Temos 28 jogadores em condições de serem titulares. Pena que não dá para todos atuarem juntos", disse o vice-presidente de futebol, Antonio Roque Citadini.
Na prática, os reservas têm desempenho inferior. Roger erra mais passes, finaliza menos e falha mais em cruzamentos do que Kléber, segundo o Datafolha.
"Ele cruza melhor, e eu gosto mais de driblar", disse Roger, que só jogou 74 minutos no Brasileiro e tem média de 1,5 contra um drible por jogo do titular.
Ele acredita que será pressionado por substituir Kléber, uma das forças do lado esquerdo.
O setor canhoto é o mais forte do time no ataque e o mais explorado na defesa pelos rivais.
Renato e Fumagalli ficaram com as vagas dos outros integrantes do trio canhoto, Jorge Wagner e Gil. Os dois também terão de se superar para ter rendimento semelhante aos dos titulares.
Renato acerta 82,6% de seus passes -Jorge Wagner, 87,5%. Fumagalli tem média de 0,5 drible por jogo contra oito de Gil. "Quem está jogando tem mais confiança", afirmou Fumagalli.
No Criciúma, o maior problema é a contusão do goleiro Fabiano. Fernando entra, mas não há outro reserva profissionalizado.


Colaborou a Agência Folha


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