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FUTEBOL
Contra Criciúma, ao menos cinco reservas buscam se igualar a titulares
Corinthians joga hoje para reduzir abismo na equipe
RICARDO PERRONE
DA REPORTAGEM LOCAL
A turma acostumada a ficar no
banco de reservas do Corinthians
é a mais interessada no jogo de
hoje contra o Criciúma, às 18h, no
Pacaembu, pelo Brasileiro.
Os substitutos terão de provar
que são capazes de manter o time
competitivo, apesar de até agora
terem rendimento inferior.
A torcida, os dirigentes e o técnico Geninho estão mais preocupados com o River Plate, quarta-feira, pela Libertadores.
Por isso, a equipe terá mais reservas do que seria necessário. Pelo menos cinco substitutos devem
começar (Roger, Pingo, Fumagalli, Leandro Amaral e Renato).
Ficam fora Fabinho e Gil, contundidos, e Jorge Wagner, suspenso, além de Kléber, que só
cumprirá suspensão contra o River mas já dará sua vaga a Roger.
Liedson, com dores musculares,
deve ser poupado, pois Geninho
teme novas contusões. Doni não
treinou porque sentiu dores na
mão direita, mas deve atuar.
Com os reservas em campo,
chegou a hora de provar que a diretoria acerta ao dizer que o clube
tem um número suficiente de
atletas com qualidade para disputar o Brasileiro e a Libertadores.
"Temos 28 jogadores em condições de serem titulares. Pena que
não dá para todos atuarem juntos", disse o vice-presidente de futebol, Antonio Roque Citadini.
Na prática, os reservas têm desempenho inferior. Roger erra
mais passes, finaliza menos e falha mais em cruzamentos do que
Kléber, segundo o Datafolha.
"Ele cruza melhor, e eu gosto
mais de driblar", disse Roger, que
só jogou 74 minutos no Brasileiro
e tem média de 1,5 contra um drible por jogo do titular.
Ele acredita que será pressionado por substituir Kléber, uma das
forças do lado esquerdo.
O setor canhoto é o mais forte
do time no ataque e o mais explorado na defesa pelos rivais.
Renato e Fumagalli ficaram
com as vagas dos outros integrantes do trio canhoto, Jorge Wagner
e Gil. Os dois também terão de se
superar para ter rendimento semelhante aos dos titulares.
Renato acerta 82,6% de seus
passes -Jorge Wagner, 87,5%.
Fumagalli tem média de 0,5 drible
por jogo contra oito de Gil.
"Quem está jogando tem mais
confiança", afirmou Fumagalli.
No Criciúma, o maior problema
é a contusão do goleiro Fabiano.
Fernando entra, mas não há outro
reserva profissionalizado.
Colaborou a Agência Folha
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