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São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 2003

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PAINEL FC

Martelo
Alijado da Fifa nos últimos anos da era Havelange, Pelé reatou com o órgão máximo do futebol mundial. Assinou, em parceria com uma editora inglesa, contrato para elaborar o livro "Hundred", sobre os cem anos da Fifa. É o primeiro acordo de sua agência, a Pelé Pro, com a entidade de Joseph Blatter.

O dono da bola
Pelé terá como função escolher os cem maiores jogadores da história do futebol -ele não estará na lista, é "hors-concours". Os eleitos terão estampadas suas fotos no livro -serão 50 craques da atualidade e 50 do passado.

Na Amazônia
Será em uma capital da região Norte o primeiro jogo em casa da seleção brasileira nas eliminatórias, contra o Equador, em 9 ou 10 de setembro.

Lua-de-mel
Ao ser questionado sobre o acerto da efetivação de Roberto Rojas como técnico, o presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouvêa, saiu-se com esta: "Às vezes, a solução está sob os olhos e não a vemos. É como aquela mulher que trabalha ao seu lado e só após um tempo você descobre que ela é a ideal."

TFP
Depois de sugerir a proibição da venda de bebidas alcoólicas no Mineirão, o coronel Severo Augusto da Silva Neto, contratado pelo Cruzeiro com a justificativa de adequar o clube ao Estatuto do Torcedor, pretende também criar um "setor família" para os jogos do time no estádio, onde pais e filhos ficariam separados do resto da torcida.

Segunda opção
Silva Neto assumiu a função no Cruzeiro após ver suspensa sua indicação para a subsecretaria nacional de Segurança Pública devido a processos criminais aos quais respondia na Justiça, um deles de acusação de ser conivente com tortura.

Tábua de salvação
A esperança da oposição a Ricardo Teixeira tem um nome: Ministério Público. Nem os mais otimistas acham que pelas vias normais -leia-se eleição- o cartola mineiro sairá da CBF.

No sangue
Explicação de um amigo próximo de Teixeira para o fato de o dirigente ter desistido de pendurar a cartola: ele não aprendeu a viver sem ser presidente da CBF.

Apenas um detalhe
Coisas da CBF: marcado para as 11h, o pleito demorou quase uma hora para começar. Às 11h48, foi visto que faltava um detalhe: a urna.

Cartola escaldado
Sem que ninguém pedisse, muitos dos dirigentes que foram à festa de Teixeira na casa de Melchíades Mariano anteontem à noite desligaram seus celulares. Foi lá, em 2001, que vazou, por telefone, conversa do presidente da CBF com seus eleitores para barrar a CPI do Futebol.

Frutos
Do diretor de futebol santista, Francisco Lopes, ao justificar o voto em Teixeira: "O Santos não tem sido prejudicado pelas arbitragens, é o campeão brasileiro e está feliz. Por isso, o voto do presidente Marcelo Teixeira pendeu para a reeleição".

Mais um
A Federação Catarinense de Tênis reclama na Justiça o acesso a documentos contábeis (recibos de receitas e despesas) da prestação de contas de 2002 da CBT. O acesso a eles estaria sendo dificultado pela confederação. Ontem, ninguém atendeu ao telefone na sede da entidade.

Auxílio
O embaixador do Brasil na República Dominicana, Ronaldo Dunlop, pediu ao Itamaraty dois funcionários para montar um escritório de assistência consular em Santo Domingo durante o Pan. A representação resolverá eventuais problemas com torcida e equipe brasileiras.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do presidente do Paraná, Ênio Ribeiro, sobre Hélio Ferraz:
- Ele não deu a cara para bater e fez pose de bonzinho no almoço [com Teixeira]. Ridículo.

CONTRA-ATAQUE

Azar de uns...

Festejado por ser o único sul-americano campeão da NBA com o San Antonio Spurs, o argentino Emanuel Ginóbili teve que responder a todo tipo de pergunta durante coletiva de imprensa realizada na segunda-feira, em São Paulo.
- O que você achou do título do Boca Juniors na Libertadores?, questionou um repórter.
- Não sou sou fanático por futebol, respondeu, secamente.
- Mas o jogo foi muito bom, não? O Boca venceu fácil o Santos. É mais um título para a Argentina, comentou o jornalista.
- Nem assisti ao jogo, afirmou Manu, apelido pelo qual Ginóbili é conhecido.
- Mas você comemorou?, insistiu o repórter.
- Não. Sempre fui River. Talvez seja por isso, contou, constrangido, referindo-se ao maior rival do Boca na Argentina.



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