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O PERSONAGEM
Fábio Costa vive tarde de herói e vilão no clássico
DA REPORTAGEM LOCAL
Dentro e fora de campo, o
comportamento do goleiro
Fábio Costa seguiu a mesma
trajetória no clássico.
No jogo, ele fez três defesas
difíceis no primeiro tempo e
ia garantindo a vitória de seu
time até que, no último lance
da partida, soltou a bola
após cobrança de falta de
Renato e permitiu que Leandro Amaral empatasse.
Após o clássico, o goleiro
-conhecido por seu temperamento explosivo- procurou demonstrar calma nas
entrevistas.
No momento em que subia no ônibus da delegação
para deixar o estádio, porém, foi provocado por torcedores, atirou um copo de
água da janela do veículo e
acabou indiciado por agressão, segundo boletim de
ocorrência registrado no 34º
Distrito Policial.
A atuação de Fábio Costa
na etapa inicial fez lembrar a
final do Brasileiro-2002.
Atento, ele defendeu dois
chutes perigosos de Liedson
e ainda evitou que Gil, à
queima-roupa, marcasse.
No segundo tempo, além
de falhar no gol corintiano, o
jogador se envolveu num
choque com o atacante Liedson. O lance foi anterior ao
conflito generalizado que
paralisou o jogo.
"A culpa de tudo isso é do
árbitro, podem cobrar dele.
Faz tempo que o Santos é
prejudicado pelos juízes",
disse Fábio Costa, 25, ao tentar justificar a confusão.
Pouco depois, já no ônibus, acabou atingindo
Eduardo Jonas Vieira, 21, assistente de bilheteria que
presta serviços ao Corinthians. Vieira prestou queixa
na delegacia.
(AD E RP)
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