São Paulo, terça-feira, 10 de julho de 2007

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Quinze já têm pódio, mas não o gosto do ouro

DO ENVIADO AO RIO

Se falta uma medalha do Pan para cinco nações, outros 15 países buscam seu primeiro ouro. Bolívia e Paraguai estão neste grupo.
Mas são a América Central e o Caribe que concentram o maior número de países com escassas glórias no Pan, evento surgido em 1951 e que no Rio atinge sua 15ª edição.
São os casos de Antígua e Barbuda, Barbados, Belize, Dominica, El Salvador, Granada, Haiti, Honduras, Ilhas Cayman, Ilhas Virgens, Nicarágua, Santa Lúcia e São Vicente e Granadinas. E o discurso é diferente dos que reclamam do nível técnico.
"Em todas as provas a competitividade é muito elevada. Para nós, um quarto lugar já seria sensacional", defende Itamar López, técnico de taekwondo da Nicarágua.
Sua aposta é Estela Tiffer, na categoria até 45 kg. No entanto, nos Jogos da Alba, entre países alinhados à Venezuela, há dois meses, ela não passou de um sexto lugar.
Outros países já entregaram os pontos. "Nossa chance de ganhar medalha é quase nenhuma", admite Salvador Jiménez, presidente do comitê de Honduras.
Mesmo com uma delegação de 89 pessoas, a Bolívia pensa só em subir ao pódio -foram dois no Pan de 2003.
"Nosso objetivo é formar atletas para os Jogos Bolivarianos de Sucre [Bolívia], de 2009", afirma Jorge España, presidente do comitê local, fazendo referência aos Jogos regionais entre nações libertadas por Simón Bolívar.
Mais otimista está o Paraguai, que espera uma zebra para chegar ao ouro no futsal. Para atingir tal façanha, importou Fernando Ferretti, ex-técnico do Brasil. (ALF)


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