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Quinze já têm pódio, mas não o gosto do ouro
DO ENVIADO AO RIO
Se falta uma medalha do
Pan para cinco nações, outros 15 países buscam seu
primeiro ouro. Bolívia e Paraguai estão neste grupo.
Mas são a América Central
e o Caribe que concentram o
maior número de países com
escassas glórias no Pan,
evento surgido em 1951 e que
no Rio atinge sua 15ª edição.
São os casos de Antígua e
Barbuda, Barbados, Belize,
Dominica, El Salvador, Granada, Haiti, Honduras, Ilhas
Cayman, Ilhas Virgens, Nicarágua, Santa Lúcia e São Vicente e Granadinas. E o discurso é diferente dos que reclamam do nível técnico.
"Em todas as provas a
competitividade é muito elevada. Para nós, um quarto lugar já seria sensacional", defende Itamar López, técnico
de taekwondo da Nicarágua.
Sua aposta é Estela Tiffer,
na categoria até 45 kg. No entanto, nos Jogos da Alba, entre países alinhados à Venezuela, há dois meses, ela não
passou de um sexto lugar.
Outros países já entregaram os pontos. "Nossa chance de ganhar medalha é quase nenhuma", admite Salvador Jiménez, presidente do
comitê de Honduras.
Mesmo com uma delegação de 89 pessoas, a Bolívia
pensa só em subir ao pódio
-foram dois no Pan de 2003.
"Nosso objetivo é formar
atletas para os Jogos Bolivarianos de Sucre [Bolívia], de
2009", afirma Jorge España,
presidente do comitê local,
fazendo referência aos Jogos
regionais entre nações libertadas por Simón Bolívar.
Mais otimista está o Paraguai, que espera uma zebra
para chegar ao ouro no futsal. Para atingir tal façanha,
importou Fernando Ferretti,
ex-técnico do Brasil.
(ALF)
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