DA REPORTAGEM LOCAL

O período afastado das quadras para tratar das tendinites nos joelhos custou caro para Rafael Nadal.
Ausente de Wimbledon, viu o arquirrival Roger Federer conquistar o título do torneio mais tradicional do mundo e desbancá-lo do topo do ranking mundial.
Nadal, 23, que não joga desde a eliminação em Roland Garros, volta às quadras nesta semana, no Masters 1.000 de Montréal (estreia contra o vencedor do jogo entre Victor Troicki e David Ferrer), sob risco de perder a vice-liderança do ranking para o escocês Andy Murray.
O espanhol foi campeão em Toronto no ano passado (acontece um rodízio entre as cidades), mas os pontos já foram descontados.
O problema é que Nadal também foi campeão olímpico no ano passado. Os 800 pontos do título em Pequim sairão da contagem na próxima segunda, quando entrarão os referentes a Montréal.
Murray caiu na estreia e somou apenas 10 pontos na China no ano passado.
Assim, se os dois fizerem a mesma campanha no Canadá, a diferença atual de 1.025 pontos cairia para 235.
Nadal, porém, já afirmou que irá para Montréal sem expectativa de grandes resultados. "É a lógica", afirmou.
Pode ser apenas discurso para diminuir a pressão, mas uma queda prematura somada com uma boa campanha de Murray (segunda rodada e semifinal, por exemplo) tira Nadal do top 2 pela primeira vez desde julho de 2005.