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Metade dos treinadores da Copa-10 foi degolada
Europa é onde mais há
estabilidade no banco
RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO
Em campo, o ciclo da Copa-14 começa hoje, com três
amistosos que abrem a primeira data Fifa pós-Mundial.
Mas, para a metade das seleções que estiveram na África do Sul, o trabalho para os
próximos quatro anos é só sequência do que foi feito para
a última edição do torneio.
Das 32 equipes da Copa-10, 16 mantiveram os técnicos -Bob Bradley, dos EUA,
tem contrato até o fim do
ano, mas ainda não renovou.
Outros 15 treinadores pe-
diram demissão, foram dispensados ou não tiveram
seus vínculos renovados.
O Uruguai, quarto na Copa, tem futuro indefinido. O
técnico Oscar Tabárez já disse que pretende ficar, mas
com salário maior e controle
sobre as seleções de base.
Os outros três semifinalistas seguraram seus técnicos.
Vicente del Bosque (Espanha), Bert van Marwijk (Holanda) e Joachim Löw (Alemanha) têm contratos até
2012, ano da Eurocopa.
A competição continental
faz com que as seleções europeias planejem seus ciclos de
forma menos drástica. Prova
disso é que 10 das 13 equipes
do continente mantiveram os
técnicos. As maiores quedas
foram a do italiano Marcello
Lippi e a do francês Raymond
Domenech, finalistas da Copa-06 e que não passaram da
primeira fase na África.
Brasil e Argentina optaram
por ruptura. Mano Menezes
estreia hoje na vaga de Dunga, e os argentinos ainda
buscam o substituto de Maradona -amanhã, ante a Irlanda, o time usará o interino
Sergio Batista, que liderou o
país ao ouro em Pequim-08.
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