São Paulo, terça-feira, 10 de agosto de 2010

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Metade dos treinadores da Copa-10 foi degolada

Europa é onde mais há estabilidade no banco

RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

Em campo, o ciclo da Copa-14 começa hoje, com três amistosos que abrem a primeira data Fifa pós-Mundial.
Mas, para a metade das seleções que estiveram na África do Sul, o trabalho para os próximos quatro anos é só sequência do que foi feito para a última edição do torneio.
Das 32 equipes da Copa-10, 16 mantiveram os técnicos -Bob Bradley, dos EUA, tem contrato até o fim do ano, mas ainda não renovou.
Outros 15 treinadores pe- diram demissão, foram dispensados ou não tiveram seus vínculos renovados.
O Uruguai, quarto na Copa, tem futuro indefinido. O técnico Oscar Tabárez já disse que pretende ficar, mas com salário maior e controle sobre as seleções de base.
Os outros três semifinalistas seguraram seus técnicos. Vicente del Bosque (Espanha), Bert van Marwijk (Holanda) e Joachim Löw (Alemanha) têm contratos até 2012, ano da Eurocopa.
A competição continental faz com que as seleções europeias planejem seus ciclos de forma menos drástica. Prova disso é que 10 das 13 equipes do continente mantiveram os técnicos. As maiores quedas foram a do italiano Marcello Lippi e a do francês Raymond Domenech, finalistas da Copa-06 e que não passaram da primeira fase na África.
Brasil e Argentina optaram por ruptura. Mano Menezes estreia hoje na vaga de Dunga, e os argentinos ainda buscam o substituto de Maradona -amanhã, ante a Irlanda, o time usará o interino Sergio Batista, que liderou o país ao ouro em Pequim-08.


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