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Time mata tempo com piscina, celular e comida
DO ENVIADO A MANAUS
Com uma rotina de um treino
diário, que acontece apenas no final da tarde, a delegação da seleção brasileira em Manaus vive
dias de ócio quase absoluto.
Acordar tarde, comer, falar no
celular e passear pela floresta são
as principais atividade da comissão técnica e dos jogadores para
passar o tempo sob um calor de
mais de 30C.
A maioria dos jogadores acorda
bem tarde e toma o café da manhã
quase às 10h. Mesmo assim, precisam estar no restaurante para almoçar às 12h. Alguns ainda lancham antes do treino.
Entre uma comilança e outra,
dá tempo de ver as lojas do hotel
-sem muitas opções, são raras as
compras. À tarde, muitos, como
Ronaldo, fazem a sesta.
Quando a seleção joga no Brasil,
poucos jogadores arriscam uma
saída do hotel, receosos de um assédio que se torne incontrolável.
Para driblar isso, a comissão técnica ensaiou para ontem um passeio sem a necessidade de carros e
caminhadas. Um iate zarparia do
próprio hotel e levaria Carlos Alberto Parreira e companhia para
um almoço com direito a ver o encontro das águas escuras do rio
Negro com as barrentas do Solimões, mas o plano foi abortado.
"Meu encontro é com o Equador, e não com as águas", brincou
o coordenador Zagallo.
No final do dia, depois do treino
que raramente passa das duas horas de trabalho, é hora de voltar ao
hotel e passar o tempo em longas
conversas no celular, especialidade de alguns, como Rivaldo.
Em Manaus, alguns preferem
papear no bar com amigos, como
fazia Ronaldo na noite de segunda. Outros ficam na beira da piscina para escapar do calor, como fizeram Roque Júnior e Roberto
Carlos. Para Parreira, não há como treinar duas vezes na véspera
e no dia seguinte aos jogos.
(PC)
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