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COI ratifica Rogge para mais um mandato
LUCIANA COELHO
DE GENEBRA
O Comitê Olímpico Internacional ratificou o belga Jacques
Rogge para um segundo mandato, de quatro anos, à frente da
entidade. Rogge era candidato
único e teve somente um voto
contra entre os 89 válidos da
sessão, que encerrou o congresso do COI em Copenhague.
Houve ainda três abstenções.
O cirurgião ortopédico de 73
anos, que disputou três Olimpíadas como iatista e foi jogador de rúgbi, comanda o COI
desde 2001, quando foram fixados limites ao mandato (oito
anos com direito a uma reeleição para mais quatro).
Assumiu com um discurso de
combate ao doping e modernização, embora o comitê ainda
fique para trás no que diz respeito à disseminação de informação e novas tecnologias, por
exemplo. Vangloria-se ainda
de, sob seu mandato, ter quadruplicado as reservas do comitê -de US$ 105 milhões para
US$ 400 milhões- e de ter distribuído parte dessa verba a comitês nacionais olímpicos.
Ao ser declarado reeleito ontem, Rogge prometeu melhorar
a divisão de receitas, investir na
formação dos esportistas desde
a base e mitigar o abismo entre
países desenvolvidos e em desenvolvimento, além de reduzir as diferenças nas categorias
masculinas e femininas.
"Continuaremos a apoiar os
comitês olímpicos nacionais e
as federações internacionais e
defenderemos a autonomia do
esporte onde ela estiver ameaçada", afirmou o dirigente.
A força política de Rogge no
grupo ficou clara com a escolha
do Rio para os Jogos de 2016.
Simpático à candidatura carioca desde o início, embora
não tenha se manifestado publicamente, o belga ganhou a
disputa interna com o grupo ligado a seu antecessor, Juan Antonio Samaranch, cujo filho,
Juan Antonio Samaranch Jr.,
pilotava a candidatura de Madri, derrotada pelo Rio na rodada final por 66 votos a 32.
Também ontem, o COI elegeu para mandatos de quatro
anos dois novos vice-presidentes: o italiano Mario Pescante e
Ser Miang Ng, de Cingapura.
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