Diretoria do clube alviverde diz que ainda vai pensar no que fazer a respeito

Marcelo Ferrelli/Gazeta Press

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RENAN CACIOLI
ENVIADO ESPECIAL A ATIBAIA

O sonho do Palmeiras em ter um dos melhores meias do último Brasileiro foi enterrado ontem pela CBF. A entidade publicou no BID (Boletim Informativo Diário) a inscrição de Thiago Neves no Fluminense.
O Palmeiras, que assinou um pré-contrato com Thiago Neves, ainda pensa em como recorrer. "O Palmeiras pode fazer uma série de coisas, que a gente vai pensar a partir de amanhã [hoje]", afirmou o diretor de futebol Savério Orlandi.
Pelo documento que tem em mãos, o Palmeiras deveria ter recebido o meia ontem, quando começava a valer o contrato assinado em agosto. Em caso de descumprimento do acordo, Thiago Neves teria de pagar multa de R$ 2,4 milhões.
Além disso, o clube do Parque Antarctica já adiantara R$ 400 mil -como luvas- pela assinatura do pré-contrato.
Já o Fluminense diz ter como trunfo, além do contrato agora sustentado pela CBF, uma irregularidade cometida pelo Palmeiras, já que o pré-contrato foi assinado fora do prazo mínimo exigido pela Fifa -seis meses antes do término do vínculo do atleta com seu clube.
Neste caso, quando Thiago Neves e Palmeiras se acertaram, ele tinha compromisso com o Paraná até dezembro de 2009. Ou seja, poderia ter firmado um acordo somente em julho de 2009, e não em agosto de 2007, como aconteceu.
A novela pode até acabar no tribunal. De acordo com o artigo 218 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), caso um jogador firme contratos de trabalho com duas ou mais agremiações por tempo de vigência sobrepostos, pode ser suspenso de 120 a 360 dias.


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