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São Paulo, terça-feira, 11 de fevereiro de 2003

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MEMÓRIA

Brasileiros nunca tiveram sucesso fora das pistas

DA REPORTAGEM LOCAL

Além da "realização de um sonho", como definiu ontem, a empreitada de Emerson Fittipaldi na Indy será a quinta tentativa brasileira de manter uma escuderia numa das principais categorias do automobilismo.
Todas as anteriores terminaram em fiasco e frustração.
Na F-1, foram três casos. Primeiro, com o próprio Emerson, que no Mundial de 1975 lançou a equipe Copersucar.
O projeto era ambicioso. A sede do time era na Inglaterra e, ao longo dos anos, profissionais experimentados pilotaram seus carros, como os irmãos Wilson e Emerson Fittipaldi e o finlandês Keke Rosberg.
Os resultados, porém, não vieram. Emerson perdeu patrocinadores, dinheiro, e seu carro virou motivo de piada no Brasil. Em 1982, quebrada, a equipe fechou as portas.
A segunda investida brasileira aconteceu em 1995, com a Forti Corse, também na F-1.
Comandada pelo brasileiro Carlo Gancia e pelo italiano Guido Forti, a equipe correu 23 GPs, sempre no fundo do pelotão, até sucumbir em 1996 depois de uma disputa judicial.
A última aventura brasileira na F-1 foi rápida. Em dezembro de 2000, Pedro Paulo Diniz anunciou a compra de 38% da Prost Grand Prix e a intenção de, um dia, controlar a equipe.
Dez meses depois, diante da iminente liquidação judicial do time, desistiu do negócio.
Na Indy, o empresário Jorge Cintra, antigo promotor da etapa do Rio de Janeiro da categoria, chegou a ser sócio da equipe Davis na temporada de 97.
Dívidas com a Ford, no entanto, impediram o time de participar da alguns treinos e de buscar evoluções no seu equipamento. A parceria acabou em 1998. (FSX)


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