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MEMÓRIA
Brasileiros nunca tiveram sucesso fora das pistas
DA REPORTAGEM LOCAL
Além da "realização de um
sonho", como definiu ontem, a
empreitada de Emerson Fittipaldi na Indy será a quinta tentativa brasileira de manter uma escuderia numa das principais
categorias do automobilismo.
Todas as anteriores terminaram em fiasco e frustração.
Na F-1, foram três casos. Primeiro, com o próprio Emerson, que no Mundial de 1975 lançou a equipe Copersucar.
O projeto era ambicioso. A
sede do time era na Inglaterra
e, ao longo dos anos, profissionais experimentados pilotaram
seus carros, como os irmãos
Wilson e Emerson Fittipaldi e o
finlandês Keke Rosberg.
Os resultados, porém, não
vieram. Emerson perdeu patrocinadores, dinheiro, e seu
carro virou motivo de piada no
Brasil. Em 1982, quebrada, a
equipe fechou as portas.
A segunda investida brasileira aconteceu em 1995, com a
Forti Corse, também na F-1.
Comandada pelo brasileiro
Carlo Gancia e pelo italiano
Guido Forti, a equipe correu 23
GPs, sempre no fundo do pelotão, até sucumbir em 1996 depois de uma disputa judicial.
A última aventura brasileira
na F-1 foi rápida. Em dezembro
de 2000, Pedro Paulo Diniz
anunciou a compra de 38% da
Prost Grand Prix e a intenção
de, um dia, controlar a equipe.
Dez meses depois, diante da
iminente liquidação judicial do
time, desistiu do negócio.
Na Indy, o empresário Jorge
Cintra, antigo promotor da etapa do Rio de Janeiro da categoria, chegou a ser sócio da equipe Davis na temporada de 97.
Dívidas com a Ford, no entanto, impediram o time de
participar da alguns treinos e
de buscar evoluções no seu
equipamento. A parceria acabou em 1998.
(FSX)
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