da Reportagem Local


O plenário do Senado Federal deve votar hoje a lei Pelé, encerrando o trâmite de cinco meses do projeto, que tem como principal ponto a transformação dos clubes esportivos em empresas.
A votação só não acontecerá se as votações das reformas administrativa e previdenciária tomarem todo o tempo dos senadores.
Na semana passada, a lei que veio da Câmara foi aprovada pelas comissões de Educação, presidida por Arthur da Távola (PSDB-RJ), de Assuntos Sociais, por Benedita da Silva (PT-RJ), e de Constituição e Justiça, que tem à frente Leomar Quintanilha (PPB-TO).
Apesar da aprovação nas comissões, várias emendas devem ser apresentadas. Além de Quintanilha, os senadores Ademir Andrade (PSB-PA) e Emília Fernandes (PDT-RS) prepararam propostas de modificações na lei Pelé.
Mas hoje deve funcionar o acordo selado há dez dias pelo presidente do Senado, Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), com os líderes e relatores.
No acerto, ficou estipulado que seria mantido o texto aprovado pelos deputados, com as emendas do Senado entrando só na regulamentação da lei.
Na semana passada, durante a votação nas comissões, ACM se reuniu com senadores para assegurar que não haveria emendas.
O senador Quintanilha havia proposto 25 emendas, o que poderia fazer o projeto da lei Pelé voltar para a Câmara e retardar ainda mais a sua aprovação.



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