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Dirigentes da Fifa entram com ação judicial contra Joseph Blatter
DA REDAÇÃO
O presidente da Fifa, Joseph
Blatter, terá de responder às acusações de corrupção e desvio de
verbas da entidade na Justiça.
Onze dos 24 membros do Comitê Executivo da entidade que
controla o futebol no mundo oficializaram ontem a decisão de entrarem com uma ação na Justiça
da Suíça, onde fica a sede da Fifa.
O objetivo da ação é obter de
Blatter respostas às acusações de
corrupção e malversação dos recursos da Fifa feitas pelo secretário-geral da entidade, Michel Zen-Ruffinen, por meio de um relatório entregue na reunião do comitê
ocorrida na semana passada.
O chefe da promotoria do cantão (Estado) de Zurique, Hansruedi Mueller, confirmou ter recebido ontem o pedido de ação
judicial contra Blatter.
Entre os 11 "rebeldes" estão cinco vice-presidentes da federação:
o sueco Lennart Johanson, presidente da Uefa, o sul-coreano
Chung Mong-joon, o italiano Antonio Matarrese, o escocês David
Will e o sul-africano Issa Hayatou,
candidato de oposição a Blatter
nas eleições do próximo dia 29
para a presidência da Fifa.
Ontem, em comunicado oficial,
os cinco vice-presidentes declararam que decidiram entrar na Justiça após a reunião do Comitê
Executivo, na semana passada.
"O relatório [apresentado no
dia 3 de maio" demonstrou que
há várias irregularidades dentro
da entidade e que as inúmeras decisões inconstitucionais foram
adotadas pelo presidente [Blatter" podem ser consideradas delitos pelo Código Penal suíço", afirmou o comunicado.
"Não nos agrada adotar tal procedimento, mas como membros
da direção da Fifa temos a responsabilidade legal, perante as
associações afiliadas, de agir dessa maneira."
Em comunicado no site oficial
da Fifa, Joseph Blatter declarou
ser "extremamente incomum que
o candidato adversário [Hayatou" e seus aliados políticos conduzam a campanha eleitoral por
intermédio da Justiça".
ISL
A Fifa divulgou ontem um acordo feito com a empresa Ernst &
Young, administradora da massa
falida da ISL/ISMM, que irá devolver 26,8 milhões de francos
suíços (cerca de US$ 17 milhões)
por conta da rescisão do contrato
com a empresa de marketing esportivo que tratava dos direitos de
transmissão das Copas do Mundo
deste ano, na Coréia do Sul e no
Japão, e a de 2006, na Alemanha.
Com agências internacionais
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