São Paulo, sexta-feira, 11 de maio de 2007

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Queda evidencia racha são-paulino

Sem Libertadores, cartolas criticam estratégias de Muricy, que já não é unanimidade entre os jogadores

TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Um técnico à beira de um ataque de nervos, uma diretoria descontente com o futebol que vem sendo apresentado e um elenco rachado.
A segunda queda seguida em uma competição -fora eliminado do Paulista após ser goleado do São Caetano- começa a trazer à tona problemas que até então estavam anestesiados em razão de o São Paulo ainda estar na Taça Libertadores.
O primeiro deles é em relação ao técnico Muricy Ramalho, que por seu temperamento forte já não goza de muito prestígio entre alguns dirigentes do clube. Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, deixou claro que a direção está insatisfeita.
"Vamos fazer um balanço do primeiro semestre e ver onde nós erramos", falou o dirigente, deixando no ar a possibilidade de uma mudança no comando técnico da equipe. A falta de sintonia do treinador com a cúpula, que até então não interferiu no trabalho de Muricy, surge em vários aspectos.
Desde o sistema tático -cartolas alegam que o time vem jogando num 4-5-1, ou 3-6-1 quando entra com líbero- até as improvisações no time, deixando no banco de reservas atletas como Jorge Wagner e o recém-chegado Dagoberto.
Outro ponto que começa a dificultar a vida de Muricy é sua opção por prestigiar atletas em má fase, como os atacantes Aloísio e Leandro. Isso tem causado insatisfação entre os reservas. "Quando não se ganha, tudo fica ruim. Vou seguir o trabalho, porque no sábado [amanhã] o time estréia no Brasileiro contra o Goiás", falou Muricy. "Num time como o São Paulo, a cobrança é forte. Resta o Brasileiro. Virou obrigação", afirmou o zagueiro Miranda.


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