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Queda evidencia racha são-paulino
Sem Libertadores, cartolas criticam estratégias de Muricy, que já não é unanimidade entre os jogadores
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Um técnico à beira de um
ataque de nervos, uma diretoria descontente com o futebol
que vem sendo apresentado e
um elenco rachado.
A segunda queda seguida em
uma competição -fora eliminado do Paulista após ser goleado do São Caetano- começa
a trazer à tona problemas que
até então estavam anestesiados
em razão de o São Paulo ainda
estar na Taça Libertadores.
O primeiro deles é em relação ao técnico Muricy Ramalho, que por seu temperamento
forte já não goza de muito prestígio entre alguns dirigentes do
clube. Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, deixou claro
que a direção está insatisfeita.
"Vamos fazer um balanço do
primeiro semestre e ver onde
nós erramos", falou o dirigente,
deixando no ar a possibilidade
de uma mudança no comando
técnico da equipe. A falta de
sintonia do treinador com a cúpula, que até então não interferiu no trabalho de Muricy, surge em vários aspectos.
Desde o sistema tático -cartolas alegam que o time vem jogando num 4-5-1, ou 3-6-1
quando entra com líbero- até
as improvisações no time, deixando no banco de reservas
atletas como Jorge Wagner e o
recém-chegado Dagoberto.
Outro ponto que começa a
dificultar a vida de Muricy é sua
opção por prestigiar atletas em
má fase, como os atacantes
Aloísio e Leandro. Isso tem
causado insatisfação entre os
reservas. "Quando não se ganha, tudo fica ruim. Vou seguir
o trabalho, porque no sábado
[amanhã] o time estréia no Brasileiro contra o Goiás", falou
Muricy. "Num time como o São
Paulo, a cobrança é forte. Resta
o Brasileiro. Virou obrigação",
afirmou o zagueiro Miranda.
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