São Paulo, domingo, 11 de maio de 2008 |
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JUCA KFOURI Cadê os favoritos do Brasileirão?
O COLUNISTA não aposta em ninguém. Em ninguém! E daqui por diante será sempre assim. Não espere e nem peça previsões, porque jornalista não é adivinho, apenas analisa o que pode acontecer e, depois dos jogos, conta o que aconteceu. E ponto. Ora, dizer que os campeões dos Estaduais mais fortes são, naturalmente, candidatos sérios ao título nacional é chover no molhado, você está cansado de saber. Mesmo que, por exemplo, três deles estejam machucados ainda antes de o Campeonato Brasileiro começar, casos do Cruzeiro, eliminado pelo Boca Juniors, do Palmeiras, humilhado pelo Sport, e do Flamengo, arrasado pelo América. Aliás, é bom que se diga, o Maracanazo mexicano tem tudo a ver com a radical decisão do colunista, porque este chegou até a ridicularizar a pretensão asteca de virar o jogo no Rio de Janeiro. E, depois, ficou com cara de tacho, porque não se desafia os deuses dos estádios, por mais que seja evidente que também o Inter e o São Paulo, em busca do tricampeonato, estejam na linha de frente. Mas e o Fluminense, com todo seu investimento, o bom trabalho de Renato Gaúcho e alguns jogadores de técnica refinada? Pois o colunista também pergunta: e o Fluminense? E, generosamente, como exceção, responde: esperemos para ver como se sai diante do São Paulo na Libertadores. O fato é que fazer previsões em futebol é mais que dar a cara para bater, é se expor a ser chamado de imbecil, coisa que mestre Armando Nogueira, do alto de sua experiência e sabedoria, já ensinou mil vezes, mas, nós, burrinhos, insistimos em não aprender. (Por falar em mestres, como é bom ler, aos domingos, as colunas de Sérgio Cabral, pai, de volta ao jornalismo no "Lance!") Basta, ou deveria bastar, que tenhamos um belo campeonato pela frente para curtir, jogo a jogo, rodada a rodada, motivo mais que suficiente para que as adivinhações sejam deixadas de lado. Ainda mais que, outra vez, não será só a Série A que nos chamará a atenção, mas, também, a B, por motivos tão óbvios que levaram a revista "Placar" a ter uma bela sacada e fazer seu guia com duas capas, uma para cada divisão, em cada lado da edição que chegou às bancas. E se na primeira divisão não há razão para palpitar, na segunda já é um pouco diferente, porque não existe tanto equilíbrio. Mas, se na divisão principal ninguém tem obrigação de vencê-la, na secundária a realidade é outra, e pelo menos um time pode até não ganhá-la, embora esteja obrigado a ficar entre os quatro primeiros e voltar à elite. Adivinhe seu nome... Espírito esportivo Retificação obrigatória: não houve mala branca para o Sportivo Luqueño. O próprio presidente do clube que havia acusado o São Paulo voltou atrás e disse que acusou de raiva. O colunista conversou com o jogador brasileiro, ex-São Paulo, Charles de Souza, que atua no time paraguaio e teria sido o intermediário, e ele fez questão de inocentar o São Paulo, além de reiterar que processa o time tricolor na Justiça do Trabalho e que não quer ver o clube pintado de ouro. blogdojuca@uol.com.br Texto Anterior: Espanhol: Sem Sylvinho, Rijkaard se despede do Camp Nou Próximo Texto: Primeira vez: Palmeiras estréia sob holofotes Índice |
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