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INDY
"Queima de estoque' e a distribuição gratuita de ingressos não serviram para estimular a presença na Rio 400
Promoção é ignorada, e público fracassa
FELIPE WERNECK
da Sucursal do Rio
A "queima de estoque", com a
distribuição gratuita de ingressos
e as promoções que foram feitas
de última hora, não serviu para
evitar o fracasso de público ontem
na Rio 400.
Oficialmente, 23.500 pessoas estavam nas oito arquibancadas em
Jacarepaguá -com capacidade
para 45 mil pessoas-, mas apenas
três delas estavam cheias.
Uma estimativa considerada otimista por funcionários do autódromo, apontou o público total de
15 mil pessoas.
Evandro Bueno, executivo de
contas comerciais da Cart, disse
que o público presente foi "bom".
"A divulgação foi ruim até no
canal oficial, o SBT, mas, com as
promoções, o pessoal veio e não
foi um fracasso", disse Bueno.
Dos 37 mil ingressos colocados à
venda, cerca de 12 mil foram distribuídos gratuitamente por rádios cariocas, pelo SBT e pela Souza Cruz, proprietária da marca de
cigarros Hollywood.
A organização negou que essa
distribuição tivesse sido feita com
o objetivo de estimular a presença
de público. O principal problema
do evento foi a fraca divulgação.
O ingresso custava caro (R$ 70
arquibancada, R$ 250 arquibancada com acesso aos boxes e R$ 750
VIP) e só foi vendido em alguns
postos de gasolina e em um shopping da cidade.
Ontem, o ingresso de R$ 70 foi
vendido em promoção: três custavam R$ 100.
Segundo o último número oficial divulgado, no final da tarde,
apenas 15 mil ingressos haviam sido vendidos. Mães e estudantes
pagavam metade.
No ano passado, 22 mil pessoas
assistiram à prova. Em 96, quando
foram instaladas outras arquibancadas e colocados 60 mil ingressos
à venda, apenas 12 mil pessoas
compareceram ao autódromo.
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