Técnico admite deixar seleção e discorda da Uefa

DA REPORTAGEM LOCAL

Desejado pelo Chelsea, ídolo em Portugal e de olho na classificação às quartas-de-final da Eurocopa-08. Contra a República Tcheca, hoje, às 13h (com Record e Sportv), o técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari tenta aumentar seu cacife.
Portugal começou a campanha vencendo os turcos por 2 a 0. Caso vença os tchecos, hoje, e Suíça e Turquia, que se encontram às 15h45 (com Record News e Sportv), em Basel, termine sem vencedores, Scolari dará a Portugal uma das vagas do grupo A antecipadamente.
Os tchecos -que na estréia bateram os suíços por 1 a 0- podem conseguir o mesmo se ficarem com os três pontos.
Scolari deixou claro que não veria problemas em trocar Lisboa por Londres caso o Chelsea, como vem sendo especulado pela imprensa européia, de fato o contrate depois da Euro.
"Seria difícil deixar Portugal, mas se tiver que fazê-lo, porque sou profissional, não teria problemas em viver em outro país", falou o treinador, cujo contrato acaba no dia 29.
Questionado pelos jornalistas a respeito do polêmico gol feito pela Holanda, ontem, nos 3 a 0 contra a Itália, Scolari foi irônico ao classificar o atacante Van Nistelrooy, autor do tento, como "o rei do impedimento".
A jogada chamou a atenção, já que Nistelrooy concluiu o cruzamento tendo apenas o goleiro Buffon à sua frente e estando adiantado em relação ao último defensor italiano, o que configura o impedimento.
Ontem, o secretário-geral da Uefa, David Taylor, explicou que o italiano Panucci dava condições a Nistelrooy mesmo caído no chão atrás da meta após chocar-se com Buffon.
Apesar de admitir que a regra da Fifa referente ao impedimento não faz alusão direta a esse tipo de jogada, ele afirmou que a interpretação da arbitragem do jogo foi correta.
A explicação não convenceu Scolari, que se declarou em "total desacordo" com a Uefa.


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