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Um Mundo que torce
Repórter da Folha inicia hoje viagem de 31 dias, por mais de 120 mil km, para mostrar como fãs de futebol ao redor do planeta acompanharão suas seleçõe
s
DE SÃO PAULO
A Folha inicia hoje uma
viagem inédita em coberturas jornalísticas de Copa do
Mundo. Uma grande viagem,
em todos os sentidos.
É a série diária "Um Mundo que Torce", na qual o jornalista Fábio Seixas acompanhará a reação de torcedores,
visitando os países participantes da competição.
A peregrinação começa
por Johannesburgo, onde o
repórter acompanhará o jogo
de abertura do Mundial com
fãs sul-africanos. A partir de
lá, serão, segundo projeção,
mais de 120 mil quilômetros
em 31 dias. Média superior a
4.000 quilômetros por dia.
A ideia, agora, é falar de
torcida. Mostrar as particularidades do modo de torcer
em cada país, as semelhanças e, principalmente, as diferenças entre culturas tão
distantes, mas ligadas nas
próximas semanas pela bola.
Os relatos e as imagens
desta viagem estarão a partir
de amanhã nas páginas do
jornal e ainda hoje na Folha.
com. Além disso, em seu
blog, fabioseixas.folha.uol.com.br, o jornalista contará os bastidores da jornada.
Para que cobertura tão
complexa se tornasse possível, o planejamento foi iniciado nove meses atrás, em
setembro do ano passado.
A maior dificuldade foi a
malha aérea, principalmente
na África e na América Central. Em alguns casos, não há
ligação entre nações participantes da Copa. Assim, países que não se classificaram
ao Mundial servirão de escala, como Líbano, Bolívia,
Emirados Árabes Unidos,
Etiópia e El Salvador.
Simultaneamente, foram
solicitadas autorizações de
entrada: 11 países representados na Copa exigem visto
para cidadãos brasileiros.
Por fim, o equipamento.
Para evitar contratempos
com bagagem, o jornalista levará apenas uma mochila,
com laptop, aparelhos celulares, modens e câmeras.
Fábio Seixas, 35, editor-adjunto de Esporte, está na
Folha há 15 anos. Como repórter, cobriu três Olimpíadas e mais de 120 GPs de F-1.
EXPERIÊNCIA
Não é a primeira vez que a
Folha põe o pé na estrada
para contar grandes histórias ao longo do torneio.
Em 1994, Matinas Suzuki
Jr., na época editor-executivo, visitou todas as cidades
da Copa dos EUA e assistiu a
23 jogos -um por dia.
Percorreu então quase 60
mil quilômetros para relatar
suas impressões sobre as cidades e as seleções.
Em 2002, na primeira Copa em dois países, o então repórter do jornal Mário Magalhães viajou entre Coreia do
Sul e Japão. O resultado foi
um diário que revelou histórias e personagens para além
dos estádios de futebol.
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