São Paulo, sexta-feira, 11 de junho de 2010

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Um Mundo que torce

Repórter da Folha inicia hoje viagem de 31 dias, por mais de 120 mil km, para mostrar como fãs de futebol ao redor do planeta acompanharão suas seleçõe

s DE SÃO PAULO

A Folha inicia hoje uma viagem inédita em coberturas jornalísticas de Copa do Mundo. Uma grande viagem, em todos os sentidos.
É a série diária "Um Mundo que Torce", na qual o jornalista Fábio Seixas acompanhará a reação de torcedores, visitando os países participantes da competição.
A peregrinação começa por Johannesburgo, onde o repórter acompanhará o jogo de abertura do Mundial com fãs sul-africanos. A partir de lá, serão, segundo projeção, mais de 120 mil quilômetros em 31 dias. Média superior a 4.000 quilômetros por dia.
A ideia, agora, é falar de torcida. Mostrar as particularidades do modo de torcer em cada país, as semelhanças e, principalmente, as diferenças entre culturas tão distantes, mas ligadas nas próximas semanas pela bola.
Os relatos e as imagens desta viagem estarão a partir de amanhã nas páginas do jornal e ainda hoje na Folha. com. Além disso, em seu blog, fabioseixas.folha.uol.com.br, o jornalista contará os bastidores da jornada.
Para que cobertura tão complexa se tornasse possível, o planejamento foi iniciado nove meses atrás, em setembro do ano passado.
A maior dificuldade foi a malha aérea, principalmente na África e na América Central. Em alguns casos, não há ligação entre nações participantes da Copa. Assim, países que não se classificaram ao Mundial servirão de escala, como Líbano, Bolívia, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e El Salvador.
Simultaneamente, foram solicitadas autorizações de entrada: 11 países representados na Copa exigem visto para cidadãos brasileiros.
Por fim, o equipamento. Para evitar contratempos com bagagem, o jornalista levará apenas uma mochila, com laptop, aparelhos celulares, modens e câmeras.
Fábio Seixas, 35, editor-adjunto de Esporte, está na Folha há 15 anos. Como repórter, cobriu três Olimpíadas e mais de 120 GPs de F-1.

EXPERIÊNCIA
Não é a primeira vez que a Folha põe o pé na estrada para contar grandes histórias ao longo do torneio.
Em 1994, Matinas Suzuki Jr., na época editor-executivo, visitou todas as cidades da Copa dos EUA e assistiu a 23 jogos -um por dia.
Percorreu então quase 60 mil quilômetros para relatar suas impressões sobre as cidades e as seleções.
Em 2002, na primeira Copa em dois países, o então repórter do jornal Mário Magalhães viajou entre Coreia do Sul e Japão. O resultado foi um diário que revelou histórias e personagens para além dos estádios de futebol.


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