São Paulo, quarta-feira, 11 de julho de 2007

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Medo do mar foi desafio para a top do país

DA ENVIADA AO RIO

Ricardo Cintra assistia à TV em novembro de 2004 quando se deparou com milhares de nadadores atravessando o mar de Copacabana. Ficou interessado na competição, bastante disputada e com apelo na mídia. Imediatamente ligou para Poliana Okimoto e deu a sugestão: no ano seguinte, ela iria se inscrever na Travessia dos Fortes, a mais badalada prova de maratonas aquáticas do país.
Seria um desafio tranqüilo para a especialista em provas de resistência nas piscinas não fosse por um detalhe: Poliana morria de medo do mar. "Ela chorava nos treinos. Um dia antes da prova, foi nadar e desandou a chorar de medo", relembra Cintra, técnico e namorado da esportista.
Na hora da competição, a proximidade das rivais ajudou a nadadora a superar o temor. Em 2005, um mês após a modalidade se tornar olímpica, Poliana caiu na água e conquistou a Travessia dos Fortes. O medo do mar ainda não foi totalmente superado, mas a nadadora já se acostumou com as surpresas na água. Encarou dezenas de águas-vivas no Mundial da Austrália deste ano. E, em uma largada, levou uma cotovelada de uma rival que causou lesão em seu tímpano.0 (ML)


As provas de MARATONA AQUÁTICA acontecem no sábado


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