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Ele aceitou o cargo obrigado, afirma Ronald
DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO
Há dois anos, quando o
técnico Bert van Marwijk
convidou Frank de Boer para ser seu assistente na seleção da Holanda, ouviu uma
negativa como resposta.
Frank, que dirige as categorias de base do Ajax, não
queria largar o trabalho.
Mas foi então incentivado
pela própria direção do clube a aceitar o convite.
"O Ajax mandou que ele
aceitasse por uma questão
política", contou Ronald de
Boer, irmão de Frank. "Eles
queriam que alguém cuidasse dos jogadores do Ajax
dentro da seleção", disse.
Além disso, lembrou Ronald, seu irmão gêmeo também poderia conciliar seu
trabalho na seleção holandesa com o do clube.
A intenção do Ajax era
que a presença de Frank
"equilibrasse" as forças
dentro da comissão técnica.
Van Marwijk trabalhava no
Feyenoord, de Roterdã. E
seu outro auxiliar, o ex-
-meio-campista Philip Cocu, treinava as categorias
de base do PSV Eindhoven.
Faltava, portanto, um
"representante" do Ajax, de
Amsterdã, equipe que tem
mais jogadores convocados
pela Holanda para esta Copa do Mundo -o goleiro
Stekelenburg, o lateral direito Van der Wiel e o meio-
-campista De Zeewu.
O PSV tem os reservas
Ooijer (zagueiro) e Affelay
(atacante). E o Feyenoord, o
capitão Van Bronckhorst
(lateral esquerdo).
(MF E PC)
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